Conheça os 7 primeiros sintomas da leucemia

O câncer de sangue, dentro os já descobertos pela ciência, mais popular e conhecido é a leucemia. Perceber os sintomas da leucemia é crucial para um tratamento eficaz.

Por exemplo, no nosso país a incidência da leucemia já se tornou o 9º câncer mais recorrente entre os pacientes do sexo masculino e o 11º a acometer as mulheres.

Por se tratar de uma doença muito séria é muito importante a busca de profissionais especializados.

Isso deve acontecer nos primeiros sintomas da leucemia para que o diagnóstico seja determinado o mais rápido possível.

Vamos conhecer mais a respeito desse câncer, como ele funciona, como age no nosso corpo e copo é possível tratá-lo.

Sintomas da leucemia: O que é Leucemia?

Câncer que acontece em decorrência do excesso de células anormais e doentes dentro da medula óssea.

Nesse caso, a leucemia ocorre quando os glóbulos brancos ou leucócitos. Eles compõe o sistema imunológico, perdem a função de defesa e passa a ser produzido de maneira desenfreada no corpo.

Dessa forma, os leucócitos anormais, sem a capacidade de atuar na proteção do organismo sendo produzidos em excesso acabam por tomar o lugar das células saudáveis.

Isso acontece dentro da medula óssea (líquido gelatinoso localizado no interior dos ossos).

A medula óssea é a produtora do sangue. Dessa forma é nela que habitam as células-tronco hematopoiéticas que criam as partes que compõe o sangue.

Fazem parte do sangue as seguintes células:

  • Hemácias ou glóbulos vermelhos (que carregam o oxigênio pelo nosso organismo);
  • Leucócitos ou glóbulos brancos (sistema de defesa do organismo);
  • Plaquetas (células coagulantes).

Como visto, são diversas as linhagens de células que derivam da medula óssea.

Porém, se nos basearmos somente nos tipos de leucócitos que elas afetam poderemos dividir as leucemias em dois grupos: mieloide e linfoide.

Por exemplo, as leucemias que causam dano nas células linfoides são leucemia linfoide. Enquanto as que causam danos nas células mieloides serão chamadas de leucemia mieloide.

A leucemia poderá ser classificada como aguda, caso haja o crescimento acelerado de células imaturas. Porém, pode será classificada como crônica pelo crescimento de células anormais maduras.

Classificações das leucemias

Como citamos há diversos tipos e classificações de leucemias.

Para chegar à conclusão de que tipo a leucemia se trata, os médicos levam em consideração a medida da capacidade de progressão e tipo de células que estão se desenvolvendo.

Para deixar mais clara a compreensão, vamos detalhar melhor as diferenças a respeito de cada uma, antes de pensarmos nos sintomas de leucemia.

Com relação ao tempo de desenvolvimento das células doentes no corpo, a leucemia poderá ser:

Aguda

Acontece nos casos onde a doença avança e piora muito rapidamente.

As células sanguíneas anormais são ainda imaturas. Nesse caso, não conseguem realizar suas funções normais se multiplicam rapidamente.

Devido à velocidade em que a doença se agrava o tratamento tende a ser muito agressivo e com prazo determinado.

Crônica

As células se tornam anormais quando estão maduras. Dessa forma se desenvolvem e se acumulam lentamente. Diversos tipos de leucemias crônicas foram descobertas durante os estudos médicos.

Devido ao longo tempo para ser percebida a alteração das células, determinados tipos de leucemia crônica podem não produzir sintomas de leucemia. Dessa forma podendo passar despercebido nos exames por anos.

Outra forma de se classificar a leucemia é através de como o glóbulo branco será atingido, sendo elas:

Leucemia linfocítica

Quando as células linfoides (linfócitos) são afetadas. Atingindo diretamente o tecido que compõe o sistema imunológico.

Leucemia mielógena

Afeta as células mieloides. Elas são responsáveis diretas na produção dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e células que produzem as plaquetas.

Variedades de leucemias

Agora que entendemos como elas podem ocorrer no organismo humano e como afetará a saúde, é possível entender quais são os principais tipos.

Posteriormente isso facilitará para perceber os sintomas de leucemia.

Leucemia linfocítica aguda (ALL)

Apesar de também acometer adultos, este é o tipo que mais assola crianças.

As causas ainda não são completamente conhecidas dentro da comunidade médica. Porém se pode afirmar que não se trata de uma doença hereditária.

Felizmente tem um alto índice de cura dentre as crianças, resultando em 90% dos tratamentos completamente efetivos.

A doença acontece quando as células-tronco, que geram todos os componentes do sangue, se tornam anormais e deixam de exercer suas funções

Leucemia mieloide aguda (AML)

Mesmo também tendo origem nas células-tronco, ela se dá devido ao ataque as células mieloides, que formas os leucócitos.

A doença pode atingir tanto adultos quanto crianças.

Leucemia linfocítica crônica (CLL)

Não se trata de uma doença hereditária. Essa é uma alteração que se desenvolveu no material genético das células linfócitas presente na medula-óssea.

A célula anormal passa a se produzir e proliferar desenfreada e invade diferentes tecidos e o sistema sanguíneo.

Em geral é a mais comum dentre as leucemias crônicas.

Por acontecer de maneira muito lenta, a pessoa pode passar anos sem sentir sintomas de leucemia.

Leucemia mielóide crônica (LMC)

Geralmente mais comum dentre os adultos. Como a anterior, pode levar muito tempo para ser notada até que a fase do crescimento acelerado das células aconteça.

A LMC se difere das demais pela existência de uma anormalidade nos leucócitos conhecida como cromossomo Philadelphis (Ph+).

Normalmente os cromossomos das células humanas são compostos por 22 pares mais 2 cromossomos sexuais, totalizando 46 cromossomos.

Já quando o paciente é acometido pela doença, ocorre uma translocação. Ou seja, os cromossomos 9 e 22  se fundem a outros. É com essa característica que a doença é diagnosticada.

Podem ser encontradas outras variações de leucemia, mas estes são consideramos muito raros. Também podem incluir leucemia de células pilosas, distúrbios mieloproliferativos e síndromes mielodisplásticas.

Sintomas da leucemia: Possíveis causas para leucemia

Sendo originadas de alterações genéticas adquiridas, as leucemias são consideradas não hereditárias.

É dentro dos cromossomos, nas informações que estão contidas nos genes, que ocorrem a divisão e a morte de uma célula.

Durante esse processo de divisão celular que podem acontecer alterações genéticas.

Estes erros ativam os oncogenes que realizam essa divisão celular. Eles também são ligados ao aparecimento dos tumores benignos ou malignos, através da desativação dos genes supressores.

Nos dois casos existe a multiplicação exagerada da mesma célula anormal, trazendo o aparecimento do câncer.

Então sabendo que não existe uma causa específica para o surgimento da leucemia podemos estabelecer alguns fatores de risco que podem ocasionar o desenvolvimento da leucemia. São eles:

Tratamento de câncer anterior

O processo de quimioterapia ou terapia através de radiação para outros tipos de câncer podem aumentar as chances de um paciente a vir desenvolver leucemia.

Distúrbios genéticos

Podem desempenhar um papel significativo no surgimento da leucemia. Síndrome de Down é um exemplo de desordem genética que pode estar associado ao aumento do risco para a leucemia.

Exposição a produtos químicos

Alguns determinados produtos, como o benzeno (encontrado facilmente na indústria química e produção de combustível) estão diretamente associados ao desenvolvimento da doença.

Consumo de cigarro

Em função de todos os compostos químicos presentes no cigarro, o seu consumo frequente pode aumentar os riscos para o aparecimento do câncer.

Histórico familiar

Apesar de não ser uma doença hereditária, a anomalia pode estar presente em mais de um membro do mesmo grupo familiar.

Sintomas de leucemia

Depois de muitas informações a cerca do que se trata a doença, podemos falar sobre os sintomas de leucemia e como isso reflete na nossa saúde.

Os sintomas de leucemia estão em geral, relacionados à condição de saúde de uma pessoa e por se tratar de uma doença que se dá através do sangue os principais sintomas de leucemia estão ligados a alterações sanguíneas.

Como dissemos a leucemia de crescimento lento ou crônica pode não ser tão evidente no início da doença enquanto a leucemia mais agressiva geralmente se demonstra em sintomas graves e mais aparentes.

Os principais 7 sintomas de leucemia:

  • Anemia ou sinais de deficiência dos glóbulos vermelhos;
  • Infecções frequentes, em decorrência a baixa eficiência do sistema imunológico;
  • Sangramentos gengivais ou pelas narinas, pontinhos vermelhos sob a pele ou manchas arroxeadas pelo corpo, podem ser um indício de redução da ação ou pouca produção de plaquetas;
  • Gânglios linfáticos inchados, ainda mais alarmante quando localizado na região do pescoço ou axilas;
  • Febre ou suores noturnos com alta frequência;
  • Perda de peso frequente e sem motivo justificável;
  • Desconforto abdominal e dores na região das articulações ou ossos.

Sintomas da leucemia: Diagnóstico

O diagnóstico só será possível de ser realidade através de médico especializado, pois os sintomas que listamos podem ser devido a outras doenças.

Ao menor sintoma ou queixa que um paciente possa vir a sentir, é indicado buscar uma ajuda profissional para perceber a causa real de cada problema.

Uma rotina regular de exames de saúde pode ajudar a detectar qualquer sinal da doença e lembramos que o quanto antes diagnosticado, mais eficaz e positivo será o tratamento.

Existem diversos tipos de exames para identificar os diversos tipos de leucemias, por isso um médico deve sempre orientar qual a melhor maneira de descobrir a doença.

Os especialistas indicados para o diagnóstico da leucemia são: oncologista ou hematologista.

Sintomas da leucemia: Tratamento

Em geral a leucemia tem cura, entretanto tudo pode depender de vários fatores.

As células atingidas, o avanço da doença e o tempo em que ela está instalada no organismo podem ser fatores cruciais para um tratamento positivo e eficaz.

Por isso reforçamos que ao sentir os sintomas de leucemia não hesite em buscar ajuda médica especializada para que as chances de curas sejam as mais altas possíveis.

O tratamento normalmente é realizado através de uma combinação de medicamentes conhecida como poliquimioterapia.

Esse tratamento ocorre em várias etapas de acordo com a evolução do caso de cada paciente.

Porém, algumas pessoas com leucemia podem ainda realizar um outro procedimento.

O procedimento de transplante de medula óssea, porém esse tratamento vai de acordo com o caso do paciente.

Esse procedimento, por exemplo, pode trazer muita esperança aos pacientes que lutam arduamente contra a leucemia.

Ele representa toda a evolução da medicina através dos anos de estudo e pesquisa.

Sintomas da leucemia: É possível conviver com a doença

O diagnostico pode ser um momento devastador tanto para o paciente quanto para a família envolvida. Porém, o tratamento pode se tornar muito exaustivo e os sintomas da leucemia pode ser difícil para alguns pacientes.

Os cuidados para cada caso é diferente de acordo com cada paciente. Porém, em geral, os pacientes que passam por tratamento de quimioterapia devem:

  • Evitar aglomeração, principalmente na fase mais intensiva do tratamento para evitar riscos de contaminações e infecções;
  • Na fase de imunidade mais baixa, se abster do consumo de alimentos crus;
  • Não tomar nenhum tipo de vacina que composta por vírus vivos, devido à deficiência do sistema imunológico.

Momento doloroso

Apesar de ser um momento muito doloroso na vida de qualquer pessoa, com o decorrer do tempo algumas atitudes podem ajudar a enfrentar a angustia desse período de maneira mais fácil.

  • Converse muito com seu médico. Saber mais sobre a doença, como ela está agindo no seu corpo e o que o tratamento faz, trará mais confiança durante o processo de cura. Todavia, estar ciente de casa passo pode ajudar durante o prognóstico;
  • Manter-se perto de amigos e familiares queridos, pode fazer com que se sinta amparado e aconchegado durante o processo.

O calor e amor dos entes queridos faz com que o paciente se sinta mais forte e capaz de vencer a leucemia;

  • Encontrar alguém para conversar e relatar seus medos, inseguranças e esperanças podem trazer alívio, pois desabafar ajuda a ver a situação com outros olhos.

Além dos entes queridos, um assistente social, um psicólogo e até mesmo um grupo de apoio ao câncer podem ser de grande valia neste momento;

  • Se cuidar e ocupar a mente com outras coisas. Pode ser difícil pensar em outra coisa além da doença e do tratamento. Porém, tentar arranjar outros modos de ocupar a cabeça pode trazer mais tranquilidade.

Uma doença grave como esta nunca deve ser encarada sem a seriedade necessária.

Os sintomas da leucemia podem estar presentes no seu dia a dia. Todavia, esteja sempre atendo com a mudança e sinais que seu corpo pode dar.

Porém, quanto mais rápido o diagnóstico, mais a chance de cura e efetividade do tratamento.

Se você conhece alguém que pode estar passando por este momento, compartilha em suas redes sociais e comenta o que você achou sobre o artigo.

Febre interna: Causas, Sintomas e Tratamento

A febre interna realmente existe? Essa é uma pergunta muito comum, já que muitas pessoas se queixam de terem passado por esta situação e hoje veremos o que é febre interna e como ela ocorre no corpo humano.

Inicialmente, precisamos explicar que de acordo com estudos e pesquisas realizadas na área científica, a febre interna não existe dentro da literatura médica. Entretanto, como isso é possível já que diversas pessoas já alegaram ter tido este sintoma? Vamos esclarecer neste artigo.

Apesar de não haver o aumento da temperatura da pessoa, a mesma afirma sentir todas as características ocorridas em uma febre: ela sente seu corpo muito quente, calafrios, mal-estar e até chega a suar frio; entretanto, ao verificar seu estado em um termômetro, o dispositivo indica 36 ou 37 graus, o que não caracteriza febre.

Todavia, mesmo que o aumento da temperatura não seja marcado pelo termômetro, a sensação de febre e calor interno são sentidos pelo paciente, por isso, é comum as pessoas afirmarem estar com febre interna.

É importante salientar que a febre só é de fato perigosa, quando atinge mais de 39 graus, o que pode ocorrer rapidamente, especialmente nas crianças e em bebês – e provocar convulsões.

A temperatura corporal quando está em até 38 graus, é considerada levemente febril ou apenas alterada por alguns momentos. Assim sendo, é conveniente apenas tomar um banho fresco ou diminuir a quantidade de roupas, para resfriar o corpo.

Além disso, técnicas caseiras como compressas de água fria ou sucos e água geladas são bem-vindos; também pode ser administrado um remédio antitérmico a fim de sanar o problema.

Quais são as causas de uma febre interna?

Dentre as principais causas de febre interna estão:

  • Ovulação feminina durante o período fértil;
  • Crises de ansiedade;
  • Estresse;
  • Choques emocionais.

Porém, estas últimas causas podem ocorrer em ambos os sexos.

Ademais, após realizar alguma atividade física extrema (acima do habitual), algumas pessoas afirmam sentir um início do que é febre interna. Como por exemplo, depois de andar alguns quilômetros ou carregar malas muito pesadas. Porém, após alguns minutos de descanso é natural que a temperatura corporal volte ao normal.

Outro fator que pode ocasionar essa desagradável sensação é o início de resfriado, sinusite ou gripe. Diversos pacientes já relataram em consultórios a ocorrência de febre interna associada com sensações de mal-estar, fadiga e cansaço. Essa junção de sintomas pode ser combatida, logo no início das doenças, com infusões caseiras, analgésicos e antitérmicos.

Sintomas que ocorrem durante a febre interna

Ainda que a febre interna não possa ser comprovada cientificamente, os pacientes alegam sentir os mesmos sinais de uma febre habitual (aquela expressada pelo termômetro ao marcar mais de 37,5 graus corporal), tais como: suor frio, impressão de calor maior que o normal, arrepios e/ou calafrios, dores de cabeça e fadiga.

Todavia, ainda que não haja marcação de aumento da temperatura corporal, é muito importante que a pessoa esteja atenta aos sintomas citados acima. Em caso de persistência dos sinais e até piora do quadro clínico, é necessário ir a um médico e explicar o que está ocorrendo.

A partir da consulta médica e da avaliação do profissional da saúde, é possível iniciar o tratamento e entender o porquê do surgimento da febre interna. Alguns profissionais podem solicitar exames de sangue e de urina e até raio-X, com o intuito de rastrearem algum problema como infecções ou lesões internas.

É recomendado que o indivíduo busque um auxílio médico sempre que a febre interne vier acompanhada de sinais mais sérios e inconvenientes, como: vômito e/ou diarreia, tosse ininterrupta, feridas no corpo, aumento repentino da temperatura para mais de 38 graus, desmaios, confusão mental e sangramentos inesperados e sem motivo aparente.

Agora que sabemos o que é febre interna (que se trata de uma sensação de febre comum) e seus sintomas, vamos entender se isso se trata de uma enfermidade.

A febre não é, pela medicina, considerada uma doença; ela é classificada como um sintoma de algo que ocorre no corpo humano. Basicamente, a febre é uma reação natural do organismo que ocorre quando o corpo combate algum tipo de “intruso”, como vírus, bactérias, fungos, etc.

O que é febre interna X O que é febre emocional

Anteriormente, falamos sobre a existência da febre interna como um dos sintomas de crises de ansiedade, crises de estresse ou ainda de grandes choques emocionais. E que isto pode ocorrer tanto em homens, quanto em mulheres. Recordou? Então vamos adentrar mais neste assunto.

Este tipo de sintoma também é chamado de febre emocional, que é desencadeada a partir de situações dramáticas.

Segundo alguns estudiosos a febre emocional é psicogênica (que possui origens psíquicas e não causas orgânicas, físicas) e existe basicamente uma diferenciação entre dois tipos de febres, veja:

  • A hipertermia: ocorre quando em algum dado momento o paciente tem um aumento abrupto da temperatura do corpo;

  • A febre emocional: trata-se de constantes e recorrentes aumentos da temperatura do sujeito. Após exames é possível avaliar se isto deve-se à exposição de estresse e ansiedades diárias.

Febre emocional

Além do aumento da temperatura corporal, a febre psicogênica traz outros sinais como suor em excesso e enxaquecas. Pessoas que possuem TAG (transtorno de ansiedade generalizada), fibromialgia ou transtornos mentais estão mais susceptíveis a ter este tipo de sintoma.

Também é possível que crianças apresentem febre psicogênica, principalmente quando passam por problemas como abusos, bullying, enquanto vivenciam a separação dos pais ou passam por mudanças repentinas de rotina. Por isso sempre é importante observar os filhos e sobrinhos, a fim de tratar possíveis doenças sejam físicas e/ou psíquicas.

O reconhecimento da raiz deste problema é difícil, pois pode ter inúmeras causas. Comumente, um clínico geral, psicólogo, psiquiatra ou neurologista podem, através de consultas e diálogos com o paciente apontar a origem do problema e excluir a existência de outras enfermidades.

Para o tratamento de febre emocional, é recomendado a terapia e, frequentemente, ocorre a prescrição de remédios ansiolíticos – que atuam no alívio do estresse e da ansiedade.

Dessa forma, é importante ressaltar a relevância do cuidado com a saúde mental e a necessidade de zelo com as nossas emoções. Afinal, é possível ficar com o corpo doente a partir do momento em que não cuidamos do nosso psicológico.

Aprenda a medir corretamente a temperatura

A maneira mais segura de averiguar se uma pessoa está com febre, é através da medição de temperatura em um termômetro. Abaixo, entenda o que significa cada número apontado por este instrumento:

  • 35° ou abaixo disso: sinal de hipotermia;

  • 36° a 37,5°: temperatura normal;

  • 37,6° a 39,5°: febre;

  • 39,6° a 41°: febre alta;

  • 41° ou acima desse valor: hipertermia.

Obs.: em casos de febre acima de 41° é necessário a ida rápida a um hospital ou pronto-socorro, pois a pessoa pode sofrer convulsões e até mesmo falecer.

Especificarem o modo de uso dos três dispositivos mais comuns: o de vidro, o digital e o infravermelho.

Os termômetros de vidro ou digitais possuem uma ponta metálica que deve ser inserida na axila, boca ou ânus e após o sinal sonoro ou cerca de 4 minutos será possível averiguar a temperatura.

Já o aparelho com infravermelho é mais simples de utilizar: basta direcionar a ponta para a testa do indivíduo ou para a abertura de sua orelha, após o sinal sonoro, aparecerá na tela do termômetro a temperatura da pessoa.

Vale ressaltar que a medição da temperatura deve ocorrer com o paciente em repouso. Não é recomendável medi-la após esforços físicos, banhos mornos, exposição à sauna ou ao sol, afinal, possivelmente a pessoa indicará uma temperatura maior que a verdadeira.

Mito ou verdade: a febre aumenta à noite?

Algumas pessoas já afirmaram para médicos e especialistas que, quando têm febre durante o dia, sentem que ela aumenta e se agrava durante a noite. Isso é possível? Afinal, será só uma impressão ou a ciência explica essa afirmação?

Isto é verdade: a tendência é que a febre aumente durante a noite. Isso ocorre pois o hipotálamo, geralmente, está mais enérgico durante a noite e pode ocasionar o aumento de calor enquanto o indivíduo dorme. Mas o que é o hipotálamo?

O hipotálamo é uma parcela do nosso cérebro responsável pela produção de hormônios que ajustam a nossa temperatura corporal.

Ademais, em consequência de um bom funcionamento do metabolismo, é natural que no decorrer de um dia a temperatura do corpo vá aumentando gradativamente; assim, a noite é normal a sensação de mais calor. Muitas pessoas inclusive reclamam que, especialmente no verão, têm dificuldades para dormir e produzem suor excessivo.

Todavia, é primordial destacarmos a diferença entre o que é febre interna e o que significa a febre noturna. A febre noturna, na ampla maioria dos casos, pode ser combatida com banhos frescos, quarto arejado e soluções caseiras como já dissemos.

Porém, em caso de persistência de febres todas as noites, é importante buscar a ajuda de um médico, pois existem doenças graves que ocasionam este sintoma, a saber HIV, Lúpus e alguns tipos de câncer, dentre outras enfermidades.

Febre interna como sinal de estresse: como combater?

Já falamos sobre a possibilidade de a febre interna caracterizar um quadro de estresse e ansiedade. Agora, vamos entender como alguns remédios caseiros podem ajudar na luta contra esses males que a cada dia atingem mais pessoas.

Devido à correria diária, prazos malucos no trabalho, trânsito caótico e toda a rotina da vida moderna, muitas pessoas sofrem com os sinais do esgotamento e fadiga mental. Os sintomas são muitos como febres internas, insônia, sobrepeso, ansiedade, bruxismo, dentre outros.

Algumas coisas simples podem ser realizadas a fim de diminuir este quadro nos pacientes. Dentre as soluções caseiras podemos citar:

  • A importância de uma alimentação balanceada;
  • A prática de exercícios físicos.

Além disso, a ingestão de famosos alimentos “calmantes” como:

  • Chá de erva-cidreira;
  • Chá de maracujá;
  • Vitamina de banana;
  • Etc.

Também existem muitos remédios que podem ser prescritos pelo médico a fim de se obter mais tranquilidade e alívio dos sintomas de ansiedade e estresse.

Estes medicamentos são as benzodiazepinas, os antidepressivos e outras classes de remédios.

Cabe ressaltar, que o uso de medicamentos sempre deve ser consultado e prescrito por um médico. Outro ponto importante é que o indivíduo deve entender que o resultado a ser obtido com o consumo de ansiolíticos, é gradual ou seja:

São necessárias algumas semanas de administração do medicamento para a melhora do quadro clínico do paciente.

O que é febre interna em partes isoladas do corpo?

Alguns pacientes relatam que já sentiram “febre nos olhos” ou “febre nas pernas”, entretanto isso é um mito.

Na realidade, é perfeitamente possível que haja uma ampliação de temperatura apenas em uma parte do corpo. Porém, não se trata de uma febre, apenas de uma variação termal.

Este tipo de situação ocorre, geralmente, em casos de alguma enfermidade localizada. Por exemplo, em uma articulação ferida ou em alguma infecção na pele.

Junto a este aumento da temperatura também acontece dor e vermelhidão.

Qual é a importância em diminuir a febre?

Basicamente, tomamos determinadas atitudes para diminuição da febre em vista de acabar com o mal-estar provocado pela mesma.

Mesmo que seja uma febre baixa, ela traz consigo desânimo, indisposição e outros sintomas extremamente desagradáveis.

Ademais, a sua eliminação acarreta na melhora do quadro clínico do indivíduo. E em casos de:

  • Crianças;
  • Idosos;
  • Pacientes portadores de doenças crônicas.

A febre é um dificultador no tratamento de outros possíveis sinais de enfermidades.

Conforme vimos neste artigo, existem diversos tipos de febres. A fim de um diagnóstico preciso e rápido, é indicado por alguns especialistas que a febre seja medida ao longo dos dias, enquanto durar o sintoma.

É possível fazer uma “tabela da febre”, anotando as temperaturas, horários e rotina das atividades realizadas.

Assim, em caso de piora do quadro clínico, ao chegar para o atendimento médico, o paciente poderá esclarecer junto com o médico como a febre tem ocorrido e quais são os momentos de aumento térmico.

Você já sabia informações sobre o que é febre interna e suas consequências? O que você achou desta matéria? Conte pra gente nos comentários. E divulgue esse conteúdo para seus familiares e amigos nas suas redes sociais, afinal, conhecimento sobre saúde é muito importante.

Cárie: o que é, sintomas, causas e tratamento

Quais os sintomas da cárie
Quais os sintomas da cárie

Quais os sintomas da cárie? As cáries são um dos problemas bucais mais comuns em crianças e adultos.

De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente acomete mais da metade da população brasileira, e acomete até mesmo bebês com dentes de leite.

No entanto, apesar de ser difícil encontrar alguém que nunca teve a doença, ela não é assim tão simples, e pode causar problemas sérios à saúde da sua boca.

Para saber mais quais os sintomas da cárie, causas e tratamentos, confira a seguir:

O que é a cárie?

A cárie é causada pela bactéria Streptococcus mutans.

Embora esta bactéria já viva me nossa boca naturalmente, o excesso do consumo de açúcar e a presença de restos de alimentos nos dentes aumenta a formação de placas, que misturadas com a saliva podem se tornar ácidas e causar a desmineralização da dentição.

A longo prazo, o ácido formado pela cárie corrói o esmalte dos dentes, causando buracos, deterioração da arcada dentária e até mesmo abcessos.

As cáries são divididas em três tipos diferentes:

1. Coronária

A cárie coronária é a mais frequente em adultos e crianças.

Ela acomete a coroa, camada superficial dos dentes, onde ocorre a mastigação e o constante contato entre os dentes.

Ela também pode ocorrer no espaço entre os dentes, onde normalmente ficam presos pedaços de comida.

Os sintomas da cárie neste estágio são normalmente inexistentes, e a doença é de fácil tratamento. Muitas vezes apenas a aplicação de flúor pelo dentista já resolve o problema.

2. Radicular

A cárie radicular costuma ser mais comum em adultos e idosos, já que sua causa está intimamente relacionada à retração das gengivas conforme a idade, o que faz com que a raiz dos dentes fique exposta.

Por afetar a raiz, que ao contrário da coroa, não está protegida pelo esmalte dos dentes, esse tipo de cárie é mais grave e necessita do acompanhamento constante com um profissional para identificar e tratar os sintomas da doença.

Para preveni-la é fundamental o uso de fio dental, já que ele impede a formação de placas, tártaro e até mesmo a própria retração gengival.

3. Recorrente

Já a cárie recorrente ocorre após realizar restaurações, e em áreas de grande acúmulo de placa bacteriana.

Neste caso, a doença acomete várias vezes a mesma região, causando forte deterioração na área.

Assim como nos casos das duas cáries acima, essa também pode ser prevenida por meio de uma boa higiene bucal.

O que causa a cárie?

A cárie é considerada, por diversos ortodontistas, como uma “doença comportamental”, ou seja, ocasionada por conta dos hábitos de higiene e consumo do próprio paciente.

Antes de saber quais são os sintomas da cárie, saiba que os principais fatores para a proliferação da doença são:

1. Restos de comida e açúcar

As bactérias da doença são atraídas pela sacarose e pelos restos de comida presentes nos dentes.

É por isso que o açúcar é considerado, por muitos, o grande vilão da saúde bucal, assim como carboidratos em geral, refrigerantes, álcool e alimentos gordurosos.

O ácido liberado pelo contato da bactéria com os restos de comida causa a deterioração e a criação de buracos na dentição.

2. Falta de higiene bucal

Não escovar os dentes após cada refeição também pode aumentar a chance de proliferação de placas dentárias, que consequentemente se transformam em cáries.

A higiene bucal não é importante apenas para retirar restos de alimentos dos dentes, ela também é imprescindível por ser o momento em que nossa boca tem contato com o flúor presente nas pastas de dente.

A substância não apenas previne a formação de cáries, mas também tem o poder de reverter quadros mais leves da doença.

3. Diabetes e quimioterapia

Pacientes com diabetes não controlada ou em processo quimioterápico também podem estar mais suscetíveis de desenvolver a cárie.

Isso porque estes fatores podem diminuir a produção de saliva. A saliva é responsável por regular a presença de bactérias e ácido em nossa boca.

4. Localização do dente

Dentes molares e pré-molares estão mais suscetíveis à proliferação de cáries.

Isso porque os sulcos e orifícios destes dentes dificultam a escovação e facilitam o acúmulo de alimentos.

5. Idade

Idosos e crianças são os que estatisticamente mais desenvolvem cáries.

Idosos são mais propícios a desenvolverem a doença por conta da retração das gengivas, como já falamos acima.

Já as crianças muitas vezes pecam na qualidade da escovação, tornando suas bocas um ambiente propício para o desenvolvimento de placa bacteriana.

Quais os sintomas da cárie?

Agora que você já sabe o que são e as causas da doença, chegou a hora de falar sobre quais são os sintomas da cárie. Eles podem ser diferentes dependendo da fase da doença.

1. Etapa inicial

O primeiro indício de que você está com cárie aparece na forma de manchas esbranquiçadas nos dentes.

Se não for identificada com rapidez, essa mancha pode se tornar mais escura. Isso indica que já ocorreram fissuras no esmalte dentário.

Essa fase inicial normalmente não apresenta nenhum sintoma físico, como dor ou sensibilidade.

2. Etapa intermediária

Na etapa intermediária, a cárie atingiu a dentina, camada abaixo do esmalte.

Além de ser bem mais visível, esse estágio já causa dor e sensibilidade ao mastigar e em contato com o frio, e precisa ser tratado o quanto antes.

3. Estágio avançado

No estágio avançado, a cárie já se torna um problema de saúde grave. Isso porque, ao atingir a polpa, ou seja, o núcleo do dente, ela causa dor intensa e contínua.

Se não tratada, pode evoluir para uma inflamação e infecção de gengiva. Isso pode acometer dentes próximos e até mesmo causar abcessos (um acúmulo de pus em tecidos da pele) e ocasionar a necessidade de se extrair o dente.

Como a cárie é diagnosticada?

Agora que você já sabe quais os sintomas da cárie, chegou a hora de descobrir como é feito o diagnóstico da doença.

Apesar de, dependendo do estágio, ser perceptível a olho nu, apenas um dentista pode diagnosticar oficialmente a presença de cáries.

Com o auxílio de instrumentos e espelho, o profissional será capaz de ver a extensão do dano, mesmo que as manchas ainda não estejam presentes.

O profissional também é capaz de identificar se a cárie está ativa ou inativa – ou seja, se ela ainda está se desenvolvendo ou se estagnou.

Apesar de incomum, em casos específicos o dentista pode pedir exames de imagem e Raio-X para ajudá-lo a identificar a doença.

Por conta disso, é imprescindível que, além do cuidado com a higiene bucal e a alimentação, também sejam feitas consultas ao dentista, para que a doença possa ser identificada em seu estágio inicial.

Quais são os tratamentos da cárie?

Os tratamentos para a cárie diferem muito dependendo do grau de intensidade que a doença se encontra.

Em casos mais leves, em que a bactéria está inativa e ainda não danificou o esmalte, é usado um selante, revestimento normalmente feito de resina, nos dentes.

No entanto, em quadros mais severos, o dentista pode fazer alguns procedimentos específicos para realizar o tratamento e diminuir os sintomas da cárie.

1. Restauração

A restauração é feita quando a cárie já atingiu o esmalte dentário, é perceptível a olho nu e causa dor durante a mastigação.

Neste procedimento, o dentista usa uma broca para remover o tecido danificado e limpar o dente.

O profissional então realiza uma obturação, para preencher o espaço vazio deixado pela cárie com um material que devolva à dentição seu formato original.

A obturação pode ser feita com vários materiais diferentes, a depender do profissional.

As obturações de amálgama (um tipo de liga de prata) e ouro, por exemplo, são metálicas e diferem bastante da cor dos dentes. Porém, são as mais resistentes do mercado no dia de hoje.

Por conta disso, são normalmente usadas nos dentes de trás.

Já as obturações de resina e porcelana são menos resistentes. Por outro lado apresentam uma cor similar ao esmalte do dente, sendo usadas nos dentes dianteiros.

O procedimento pode ser feito com anestesia local, a depender do grau da doença.

2. Canal

Ao atingir a polpa do dente, os sintomas da cárie se tornam mais intensos e graves. Dessa forma seu tratamento precisa ser mais minucioso.

Antigamente, ao apresentar uma cárie em estágio avançado, a recomendação era de simplesmente extrair o dente. Atualmente, no entanto, os canais podem ser realizados para preservar a dentição e devolver a saúde bucal ao paciente.

Apesar de ser temido pelos pacientes, hoje em dia os canais são feitos de forma bem indolor, com o auxílio de anestesias locais.

No entanto, por ser um tratamento bem complexo, pode demorar algumas sessões para ser finalizado.

O procedimento ocorre da seguinte forma, com o auxílio de várias ferramentas.

Como, por exemplo:

  • Broca;
  • Microscópio;
  • Radiografias.

Dessa forma, o dentista abre um orifício no dente afetado, para acessar a polpa.

Ele então remove toda a parte danificada da região e a limpa com o auxílio de uma solução líquida.

Por fim, o profissional preenche o orifício com uma substância protetora e realiza a restauração.

A última alternativa, em casos mais extremos, é a retirada do dente, o substituindo por uma prótese ou um implante.

Cárie nos dentes de leite

Quando crianças apresentam cáries nos decíduos, ou dentes de leite, muitos pais pensam que não é necessário procurar tratamento. Pois logo será substituído pela dentição permanente.

No entanto, o surgimento de cáries em bebês e crianças pode acarretar diversos problemas. Porém, não só no presente, mas também no futuro.

Se não tratada, uma lesão de cárie em dentes de leite pode afetar o germe do dente permanente, causando uma lesão.

Essa lesão, por sua vez, pode acarretar uma má formação no novo dente, fazendo com que ele nasça com imperfeições ou manchas.

Além disso, em casos extremos de cárie não tratados, é necessário fazer um tratamento de canal ou, ainda, realizar a extração total do dente de leite.

No entanto, ao remover precocemente os decíduos, os dentes ao lado acabam por tomar o espaço que seria do dente permanente. Dessa forma pode ficar preso na raiz ou crescer em outra posição.

Os tratamentos para cáries em dentes de leite são os mesmos utilizados nos dentes de adultos. Porém podem ou não serem feitos com anestesia local ou sedação da criança. Caso apresente muita dificuldade em permanecer parada.

Por isso é imprescindível que, além dos cuidados diários com a escovação dos pequenos, também sejam feitas visitas periódicas ao odontopediatra.

Desse jeito, além de o profissional conseguir detectar os sintomas da cárie em estágio inicial, a criança também vai ganhando confiança com o dentista, suas ferramentas de trabalho e o próprio ambiente.

Dessa forma, ela não tem medo de fazer algum tipo de procedimento caso necessário.

Como prevenir a cárie?

Apesar de comum, após saber sobre os tratamentos e quais são os sintomas da cárie. Já ficou claro que a doença não é brincadeira. Porém, como ela pode ser prevenida?

A seguir te damos algumas dicas:

  • Escove os dentes pelo menos três vezes ao dia. O ideal é realizar a escovação até 20 minutos após todas as refeições, já que é neste período que as placas bacterianas se alojam com mais facilidade aos dentes. Porém não esqueça da escovação ao acordar e antes de dormir;
  • Tenha uma dieta balanceada, com consumo moderado de carboidratos e doces. Esses alimentos possuem um grau elevado de açúcar;
  • Também não abuse do consumo de frutas cítricas e álcool. Por serem ácidos, eles podem contribuir para o aumento da placa;
  • Beba muita água para aumentar a salivação;
  • Passe fio dental e procure usar pasta de dentes e enxaguante bucal com flúor;
  • Faça visitas periódicas ao dentista. Ele é o profissional mais indicado para te ajudar com o tratamento preventivo e a identificação das cáries em estágio inicial.

Lembrando que as bactérias que vivem na nossa boca, como as formadoras de placa, podem ser benignas. Afinal, elas ajudam a controlar o pH e a qualidade da nossa boca. Portanto, não temos motivo, e nem maneiras de tirá-las completamente.

Mas, tendo mais informações sobre tratamentos e quais são os sintomas da cárie, fica mais fácil não só de evitá-la, mas também de identificá-la o mais rápido possível, evitando maiores problemas.

7 primeiros sintomas de leucemia

O câncer de sangue, dentro os já descobertos pela ciência, mais popular e conhecido é a leucemia. Perceber os sintomas da leucemia é crucial para um tratamento eficaz.

Por exemplo, no nosso país a incidência da leucemia já se tornou o 9º câncer mais recorrente entre os pacientes do sexo masculino e o 11º a acometer as mulheres.

Por se tratar de uma doença muito séria é muito importante a busca de profissionais especializados.

Isso deve acontecer nos primeiros sintomas da leucemia para que o diagnóstico seja determinado o mais rápido possível.

Vamos conhecer mais a respeito desse câncer, como ele funciona, como age no nosso corpo e copo é possível tratá-lo.

Sintomas da leucemia: O que é Leucemia?

Câncer que acontece em decorrência do excesso de células anormais e doentes dentro da medula óssea.

Nesse caso, a leucemia ocorre quando os glóbulos brancos ou leucócitos. Eles compõe o sistema imunológico, perdem a função de defesa e passa a ser produzido de maneira desenfreada no corpo.

Dessa forma, os leucócitos anormais, sem a capacidade de atuar na proteção do organismo sendo produzidos em excesso acabam por tomar o lugar das células saudáveis.

Isso acontece dentro da medula óssea (líquido gelatinoso localizado no interior dos ossos).

A medula óssea é a produtora do sangue. Dessa forma é nela que habitam as células-tronco hematopoiéticas que criam as partes que compõe o sangue.

Fazem parte do sangue as seguintes células:

  • Hemácias ou glóbulos vermelhos (que carregam o oxigênio pelo nosso organismo);
  • Leucócitos ou glóbulos brancos (sistema de defesa do organismo);
  • Plaquetas (células coagulantes).

Como visto, são diversas as linhagens de células que derivam da medula óssea.

Porém, se nos basearmos somente nos tipos de leucócitos que elas afetam poderemos dividir as leucemias em dois grupos: mieloide e linfoide.

Por exemplo, as leucemias que causam dano nas células linfoides são leucemia linfoide. Enquanto as que causam danos nas células mieloides serão chamadas de leucemia mieloide.

A leucemia poderá ser classificada como aguda, caso haja o crescimento acelerado de células imaturas. Porém, pode será classificada como crônica pelo crescimento de células anormais maduras.

Classificações das leucemias

Como citamos há diversos tipos e classificações de leucemias.

Para chegar à conclusão de que tipo a leucemia se trata, os médicos levam em consideração a medida da capacidade de progressão e tipo de células que estão se desenvolvendo.

Para deixar mais clara a compreensão, vamos detalhar melhor as diferenças a respeito de cada uma, antes de pensarmos nos sintomas de leucemia.

Com relação ao tempo de desenvolvimento das células doentes no corpo, a leucemia poderá ser:

Aguda

Acontece nos casos onde a doença avança e piora muito rapidamente.

As células sanguíneas anormais são ainda imaturas. Nesse caso, não conseguem realizar suas funções normais se multiplicam rapidamente.

Devido à velocidade em que a doença se agrava o tratamento tende a ser muito agressivo e com prazo determinado.

Crônica

As células se tornam anormais quando estão maduras. Dessa forma se desenvolvem e se acumulam lentamente. Diversos tipos de leucemias crônicas foram descobertas durante os estudos médicos.

Devido ao longo tempo para ser percebida a alteração das células, determinados tipos de leucemia crônica podem não produzir sintomas de leucemia. Dessa forma podendo passar despercebido nos exames por anos.

Outra forma de se classificar a leucemia é através de como o glóbulo branco será atingido, sendo elas:

Leucemia linfocítica

Quando as células linfoides (linfócitos) são afetadas. Atingindo diretamente o tecido que compõe o sistema imunológico.

Leucemia mielógena

Afeta as células mieloides. Elas são responsáveis diretas na produção dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e células que produzem as plaquetas.

Variedades de leucemias

Agora que entendemos como elas podem ocorrer no organismo humano e como afetará a saúde, é possível entender quais são os principais tipos.

Posteriormente isso facilitará para perceber os sintomas de leucemia.

Leucemia linfocítica aguda (ALL)

Apesar de também acometer adultos, este é o tipo que mais assola crianças.

As causas ainda não são completamente conhecidas dentro da comunidade médica. Porém se pode afirmar que não se trata de uma doença hereditária.

Felizmente tem um alto índice de cura dentre as crianças, resultando em 90% dos tratamentos completamente efetivos.

A doença acontece quando as células-tronco, que geram todos os componentes do sangue, se tornam anormais e deixam de exercer suas funções

Leucemia mieloide aguda (AML)

Mesmo também tendo origem nas células-tronco, ela se dá devido ao ataque as células mieloides, que formas os leucócitos.

A doença pode atingir tanto adultos quanto crianças.

Leucemia linfocítica crônica (CLL)

Não se trata de uma doença hereditária. Essa é uma alteração que se desenvolveu no material genético das células linfócitas presente na medula-óssea.

A célula anormal passa a se produzir e proliferar desenfreada e invade diferentes tecidos e o sistema sanguíneo.

Em geral é a mais comum dentre as leucemias crônicas.

Por acontecer de maneira muito lenta, a pessoa pode passar anos sem sentir sintomas de leucemia.

Leucemia mielóide crônica (LMC)

Geralmente mais comum dentre os adultos. Como a anterior, pode levar muito tempo para ser notada até que a fase do crescimento acelerado das células aconteça.

A LMC se difere das demais pela existência de uma anormalidade nos leucócitos conhecida como cromossomo Philadelphis (Ph+).

Normalmente os cromossomos das células humanas são compostos por 22 pares mais 2 cromossomos sexuais, totalizando 46 cromossomos.

Já quando o paciente é acometido pela doença, ocorre uma translocação. Ou seja, os cromossomos 9 e 22  se fundem a outros. É com essa característica que a doença é diagnosticada.

Podem ser encontradas outras variações de leucemia, mas estes são consideramos muito raros. Também podem incluir leucemia de células pilosas, distúrbios mieloproliferativos e síndromes mielodisplásticas.

Sintomas da leucemia: Possíveis causas para leucemia

Sendo originadas de alterações genéticas adquiridas, as leucemias são consideradas não hereditárias.

É dentro dos cromossomos, nas informações que estão contidas nos genes, que ocorrem a divisão e a morte de uma célula.

Durante esse processo de divisão celular que podem acontecer alterações genéticas.

Estes erros ativam os oncogenes que realizam essa divisão celular. Eles também são ligados ao aparecimento dos tumores benignos ou malignos, através da desativação dos genes supressores.

Nos dois casos existe a multiplicação exagerada da mesma célula anormal, trazendo o aparecimento do câncer.

Então sabendo que não existe uma causa específica para o surgimento da leucemia podemos estabelecer alguns fatores de risco que podem ocasionar o desenvolvimento da leucemia. São eles:

Tratamento de câncer anterior

O processo de quimioterapia ou terapia através de radiação para outros tipos de câncer podem aumentar as chances de um paciente a vir desenvolver leucemia.

Distúrbios genéticos

Podem desempenhar um papel significativo no surgimento da leucemia. Síndrome de Down é um exemplo de desordem genética que pode estar associado ao aumento do risco para a leucemia.

Exposição a produtos químicos

Alguns determinados produtos, como o benzeno (encontrado facilmente na indústria química e produção de combustível) estão diretamente associados ao desenvolvimento da doença.

Consumo de cigarro

Em função de todos os compostos químicos presentes no cigarro, o seu consumo frequente pode aumentar os riscos para o aparecimento do câncer.

Histórico familiar

Apesar de não ser uma doença hereditária, a anomalia pode estar presente em mais de um membro do mesmo grupo familiar.

Sintomas de leucemia

Depois de muitas informações a cerca do que se trata a doença, podemos falar sobre os sintomas de leucemia e como isso reflete na nossa saúde.

Os sintomas de leucemia estão em geral, relacionados à condição de saúde de uma pessoa e por se tratar de uma doença que se dá através do sangue os principais sintomas de leucemia estão ligados a alterações sanguíneas.

Como dissemos a leucemia de crescimento lento ou crônica pode não ser tão evidente no início da doença enquanto a leucemia mais agressiva geralmente se demonstra em sintomas graves e mais aparentes.

Os principais 7 sintomas de leucemia:

  • Anemia ou sinais de deficiência dos glóbulos vermelhos;
  • Infecções frequentes, em decorrência a baixa eficiência do sistema imunológico;
  • Sangramentos gengivais ou pelas narinas, pontinhos vermelhos sob a pele ou manchas arroxeadas pelo corpo, podem ser um indício de redução da ação ou pouca produção de plaquetas;
  • Gânglios linfáticos inchados, ainda mais alarmante quando localizado na região do pescoço ou axilas;
  • Febre ou suores noturnos com alta frequência;
  • Perda de peso frequente e sem motivo justificável;
  • Desconforto abdominal e dores na região das articulações ou ossos.

Sintomas da leucemia: Diagnóstico

O diagnóstico só será possível de ser realidade através de médico especializado, pois os sintomas que listamos podem ser devido a outras doenças.

Ao menor sintoma ou queixa que um paciente possa vir a sentir, é indicado buscar uma ajuda profissional para perceber a causa real de cada problema.

Uma rotina regular de exames de saúde pode ajudar a detectar qualquer sinal da doença e lembramos que o quanto antes diagnosticado, mais eficaz e positivo será o tratamento.

Existem diversos tipos de exames para identificar os diversos tipos de leucemias, por isso um médico deve sempre orientar qual a melhor maneira de descobrir a doença.

Os especialistas indicados para o diagnóstico da leucemia são: oncologista ou hematologista.

Sintomas da leucemia: Tratamento

Em geral a leucemia tem cura, entretanto tudo pode depender de vários fatores.

As células atingidas, o avanço da doença e o tempo em que ela está instalada no organismo podem ser fatores cruciais para um tratamento positivo e eficaz.

Por isso reforçamos que ao sentir os sintomas de leucemia não hesite em buscar ajuda médica especializada para que as chances de curas sejam as mais altas possíveis.

O tratamento normalmente é realizado através de uma combinação de medicamentes conhecida como poliquimioterapia.

Esse tratamento ocorre em várias etapas de acordo com a evolução do caso de cada paciente.

Porém, algumas pessoas com leucemia podem ainda realizar um outro procedimento.

O procedimento de transplante de medula óssea, porém esse tratamento vai de acordo com o caso do paciente.

Esse procedimento, por exemplo, pode trazer muita esperança aos pacientes que lutam arduamente contra a leucemia.

Ele representa toda a evolução da medicina através dos anos de estudo e pesquisa.

Sintomas da leucemia: É possível conviver com a doença

O diagnostico pode ser um momento devastador tanto para o paciente quanto para a família envolvida. Porém, o tratamento pode se tornar muito exaustivo e os sintomas da leucemia pode ser difícil para alguns pacientes.

Os cuidados para cada caso é diferente de acordo com cada paciente. Porém, em geral, os pacientes que passam por tratamento de quimioterapia devem:

  • Evitar aglomeração, principalmente na fase mais intensiva do tratamento para evitar riscos de contaminações e infecções;
  • Na fase de imunidade mais baixa, se abster do consumo de alimentos crus;
  • Não tomar nenhum tipo de vacina que composta por vírus vivos, devido à deficiência do sistema imunológico.

Momento doloroso

Apesar de ser um momento muito doloroso na vida de qualquer pessoa, com o decorrer do tempo algumas atitudes podem ajudar a enfrentar a angustia desse período de maneira mais fácil.

  • Converse muito com seu médico. Saber mais sobre a doença, como ela está agindo no seu corpo e o que o tratamento faz, trará mais confiança durante o processo de cura. Todavia, estar ciente de casa passo pode ajudar durante o prognóstico;
  • Manter-se perto de amigos e familiares queridos, pode fazer com que se sinta amparado e aconchegado durante o processo.

O calor e amor dos entes queridos faz com que o paciente se sinta mais forte e capaz de vencer a leucemia;

  • Encontrar alguém para conversar e relatar seus medos, inseguranças e esperanças podem trazer alívio, pois desabafar ajuda a ver a situação com outros olhos.

Além dos entes queridos, um assistente social, um psicólogo e até mesmo um grupo de apoio ao câncer podem ser de grande valia neste momento;

  • Se cuidar e ocupar a mente com outras coisas. Pode ser difícil pensar em outra coisa além da doença e do tratamento. Porém, tentar arranjar outros modos de ocupar a cabeça pode trazer mais tranquilidade.

Uma doença grave como esta nunca deve ser encarada sem a seriedade necessária.

Os sintomas da leucemia podem estar presentes no seu dia a dia. Todavia, esteja sempre atendo com a mudança e sinais que seu corpo pode dar.

Porém, quanto mais rápido o diagnóstico, mais a chance de cura e efetividade do tratamento.

Se você conhece alguém que pode estar passando por este momento, compartilha em suas redes sociais e comenta o que você achou sobre o artigo.