Febre interna: Causas, Sintomas e Tratamento

A febre interna realmente existe? Essa é uma pergunta muito comum, já que muitas pessoas se queixam de terem passado por esta situação e hoje veremos o que é febre interna e como ela ocorre no corpo humano.

Inicialmente, precisamos explicar que de acordo com estudos e pesquisas realizadas na área científica, a febre interna não existe dentro da literatura médica. Entretanto, como isso é possível já que diversas pessoas já alegaram ter tido este sintoma? Vamos esclarecer neste artigo.

Apesar de não haver o aumento da temperatura da pessoa, a mesma afirma sentir todas as características ocorridas em uma febre: ela sente seu corpo muito quente, calafrios, mal-estar e até chega a suar frio; entretanto, ao verificar seu estado em um termômetro, o dispositivo indica 36 ou 37 graus, o que não caracteriza febre.

Todavia, mesmo que o aumento da temperatura não seja marcado pelo termômetro, a sensação de febre e calor interno são sentidos pelo paciente, por isso, é comum as pessoas afirmarem estar com febre interna.

É importante salientar que a febre só é de fato perigosa, quando atinge mais de 39 graus, o que pode ocorrer rapidamente, especialmente nas crianças e em bebês – e provocar convulsões.

A temperatura corporal quando está em até 38 graus, é considerada levemente febril ou apenas alterada por alguns momentos. Assim sendo, é conveniente apenas tomar um banho fresco ou diminuir a quantidade de roupas, para resfriar o corpo.

Além disso, técnicas caseiras como compressas de água fria ou sucos e água geladas são bem-vindos; também pode ser administrado um remédio antitérmico a fim de sanar o problema.

Quais são as causas de uma febre interna?

Dentre as principais causas de febre interna estão:

  • Ovulação feminina durante o período fértil;
  • Crises de ansiedade;
  • Estresse;
  • Choques emocionais.

Porém, estas últimas causas podem ocorrer em ambos os sexos.

Ademais, após realizar alguma atividade física extrema (acima do habitual), algumas pessoas afirmam sentir um início do que é febre interna. Como por exemplo, depois de andar alguns quilômetros ou carregar malas muito pesadas. Porém, após alguns minutos de descanso é natural que a temperatura corporal volte ao normal.

Outro fator que pode ocasionar essa desagradável sensação é o início de resfriado, sinusite ou gripe. Diversos pacientes já relataram em consultórios a ocorrência de febre interna associada com sensações de mal-estar, fadiga e cansaço. Essa junção de sintomas pode ser combatida, logo no início das doenças, com infusões caseiras, analgésicos e antitérmicos.

Sintomas que ocorrem durante a febre interna

Ainda que a febre interna não possa ser comprovada cientificamente, os pacientes alegam sentir os mesmos sinais de uma febre habitual (aquela expressada pelo termômetro ao marcar mais de 37,5 graus corporal), tais como: suor frio, impressão de calor maior que o normal, arrepios e/ou calafrios, dores de cabeça e fadiga.

Todavia, ainda que não haja marcação de aumento da temperatura corporal, é muito importante que a pessoa esteja atenta aos sintomas citados acima. Em caso de persistência dos sinais e até piora do quadro clínico, é necessário ir a um médico e explicar o que está ocorrendo.

A partir da consulta médica e da avaliação do profissional da saúde, é possível iniciar o tratamento e entender o porquê do surgimento da febre interna. Alguns profissionais podem solicitar exames de sangue e de urina e até raio-X, com o intuito de rastrearem algum problema como infecções ou lesões internas.

É recomendado que o indivíduo busque um auxílio médico sempre que a febre interne vier acompanhada de sinais mais sérios e inconvenientes, como: vômito e/ou diarreia, tosse ininterrupta, feridas no corpo, aumento repentino da temperatura para mais de 38 graus, desmaios, confusão mental e sangramentos inesperados e sem motivo aparente.

Agora que sabemos o que é febre interna (que se trata de uma sensação de febre comum) e seus sintomas, vamos entender se isso se trata de uma enfermidade.

A febre não é, pela medicina, considerada uma doença; ela é classificada como um sintoma de algo que ocorre no corpo humano. Basicamente, a febre é uma reação natural do organismo que ocorre quando o corpo combate algum tipo de “intruso”, como vírus, bactérias, fungos, etc.

O que é febre interna X O que é febre emocional

Anteriormente, falamos sobre a existência da febre interna como um dos sintomas de crises de ansiedade, crises de estresse ou ainda de grandes choques emocionais. E que isto pode ocorrer tanto em homens, quanto em mulheres. Recordou? Então vamos adentrar mais neste assunto.

Este tipo de sintoma também é chamado de febre emocional, que é desencadeada a partir de situações dramáticas.

Segundo alguns estudiosos a febre emocional é psicogênica (que possui origens psíquicas e não causas orgânicas, físicas) e existe basicamente uma diferenciação entre dois tipos de febres, veja:

  • A hipertermia: ocorre quando em algum dado momento o paciente tem um aumento abrupto da temperatura do corpo;

  • A febre emocional: trata-se de constantes e recorrentes aumentos da temperatura do sujeito. Após exames é possível avaliar se isto deve-se à exposição de estresse e ansiedades diárias.

Febre emocional

Além do aumento da temperatura corporal, a febre psicogênica traz outros sinais como suor em excesso e enxaquecas. Pessoas que possuem TAG (transtorno de ansiedade generalizada), fibromialgia ou transtornos mentais estão mais susceptíveis a ter este tipo de sintoma.

Também é possível que crianças apresentem febre psicogênica, principalmente quando passam por problemas como abusos, bullying, enquanto vivenciam a separação dos pais ou passam por mudanças repentinas de rotina. Por isso sempre é importante observar os filhos e sobrinhos, a fim de tratar possíveis doenças sejam físicas e/ou psíquicas.

O reconhecimento da raiz deste problema é difícil, pois pode ter inúmeras causas. Comumente, um clínico geral, psicólogo, psiquiatra ou neurologista podem, através de consultas e diálogos com o paciente apontar a origem do problema e excluir a existência de outras enfermidades.

Para o tratamento de febre emocional, é recomendado a terapia e, frequentemente, ocorre a prescrição de remédios ansiolíticos – que atuam no alívio do estresse e da ansiedade.

Dessa forma, é importante ressaltar a relevância do cuidado com a saúde mental e a necessidade de zelo com as nossas emoções. Afinal, é possível ficar com o corpo doente a partir do momento em que não cuidamos do nosso psicológico.

Aprenda a medir corretamente a temperatura

A maneira mais segura de averiguar se uma pessoa está com febre, é através da medição de temperatura em um termômetro. Abaixo, entenda o que significa cada número apontado por este instrumento:

  • 35° ou abaixo disso: sinal de hipotermia;

  • 36° a 37,5°: temperatura normal;

  • 37,6° a 39,5°: febre;

  • 39,6° a 41°: febre alta;

  • 41° ou acima desse valor: hipertermia.

Obs.: em casos de febre acima de 41° é necessário a ida rápida a um hospital ou pronto-socorro, pois a pessoa pode sofrer convulsões e até mesmo falecer.

Especificarem o modo de uso dos três dispositivos mais comuns: o de vidro, o digital e o infravermelho.

Os termômetros de vidro ou digitais possuem uma ponta metálica que deve ser inserida na axila, boca ou ânus e após o sinal sonoro ou cerca de 4 minutos será possível averiguar a temperatura.

Já o aparelho com infravermelho é mais simples de utilizar: basta direcionar a ponta para a testa do indivíduo ou para a abertura de sua orelha, após o sinal sonoro, aparecerá na tela do termômetro a temperatura da pessoa.

Vale ressaltar que a medição da temperatura deve ocorrer com o paciente em repouso. Não é recomendável medi-la após esforços físicos, banhos mornos, exposição à sauna ou ao sol, afinal, possivelmente a pessoa indicará uma temperatura maior que a verdadeira.

Mito ou verdade: a febre aumenta à noite?

Algumas pessoas já afirmaram para médicos e especialistas que, quando têm febre durante o dia, sentem que ela aumenta e se agrava durante a noite. Isso é possível? Afinal, será só uma impressão ou a ciência explica essa afirmação?

Isto é verdade: a tendência é que a febre aumente durante a noite. Isso ocorre pois o hipotálamo, geralmente, está mais enérgico durante a noite e pode ocasionar o aumento de calor enquanto o indivíduo dorme. Mas o que é o hipotálamo?

O hipotálamo é uma parcela do nosso cérebro responsável pela produção de hormônios que ajustam a nossa temperatura corporal.

Ademais, em consequência de um bom funcionamento do metabolismo, é natural que no decorrer de um dia a temperatura do corpo vá aumentando gradativamente; assim, a noite é normal a sensação de mais calor. Muitas pessoas inclusive reclamam que, especialmente no verão, têm dificuldades para dormir e produzem suor excessivo.

Todavia, é primordial destacarmos a diferença entre o que é febre interna e o que significa a febre noturna. A febre noturna, na ampla maioria dos casos, pode ser combatida com banhos frescos, quarto arejado e soluções caseiras como já dissemos.

Porém, em caso de persistência de febres todas as noites, é importante buscar a ajuda de um médico, pois existem doenças graves que ocasionam este sintoma, a saber HIV, Lúpus e alguns tipos de câncer, dentre outras enfermidades.

Febre interna como sinal de estresse: como combater?

Já falamos sobre a possibilidade de a febre interna caracterizar um quadro de estresse e ansiedade. Agora, vamos entender como alguns remédios caseiros podem ajudar na luta contra esses males que a cada dia atingem mais pessoas.

Devido à correria diária, prazos malucos no trabalho, trânsito caótico e toda a rotina da vida moderna, muitas pessoas sofrem com os sinais do esgotamento e fadiga mental. Os sintomas são muitos como febres internas, insônia, sobrepeso, ansiedade, bruxismo, dentre outros.

Algumas coisas simples podem ser realizadas a fim de diminuir este quadro nos pacientes. Dentre as soluções caseiras podemos citar:

  • A importância de uma alimentação balanceada;
  • A prática de exercícios físicos.

Além disso, a ingestão de famosos alimentos “calmantes” como:

  • Chá de erva-cidreira;
  • Chá de maracujá;
  • Vitamina de banana;
  • Etc.

Também existem muitos remédios que podem ser prescritos pelo médico a fim de se obter mais tranquilidade e alívio dos sintomas de ansiedade e estresse.

Estes medicamentos são as benzodiazepinas, os antidepressivos e outras classes de remédios.

Cabe ressaltar, que o uso de medicamentos sempre deve ser consultado e prescrito por um médico. Outro ponto importante é que o indivíduo deve entender que o resultado a ser obtido com o consumo de ansiolíticos, é gradual ou seja:

São necessárias algumas semanas de administração do medicamento para a melhora do quadro clínico do paciente.

O que é febre interna em partes isoladas do corpo?

Alguns pacientes relatam que já sentiram “febre nos olhos” ou “febre nas pernas”, entretanto isso é um mito.

Na realidade, é perfeitamente possível que haja uma ampliação de temperatura apenas em uma parte do corpo. Porém, não se trata de uma febre, apenas de uma variação termal.

Este tipo de situação ocorre, geralmente, em casos de alguma enfermidade localizada. Por exemplo, em uma articulação ferida ou em alguma infecção na pele.

Junto a este aumento da temperatura também acontece dor e vermelhidão.

Qual é a importância em diminuir a febre?

Basicamente, tomamos determinadas atitudes para diminuição da febre em vista de acabar com o mal-estar provocado pela mesma.

Mesmo que seja uma febre baixa, ela traz consigo desânimo, indisposição e outros sintomas extremamente desagradáveis.

Ademais, a sua eliminação acarreta na melhora do quadro clínico do indivíduo. E em casos de:

  • Crianças;
  • Idosos;
  • Pacientes portadores de doenças crônicas.

A febre é um dificultador no tratamento de outros possíveis sinais de enfermidades.

Conforme vimos neste artigo, existem diversos tipos de febres. A fim de um diagnóstico preciso e rápido, é indicado por alguns especialistas que a febre seja medida ao longo dos dias, enquanto durar o sintoma.

É possível fazer uma “tabela da febre”, anotando as temperaturas, horários e rotina das atividades realizadas.

Assim, em caso de piora do quadro clínico, ao chegar para o atendimento médico, o paciente poderá esclarecer junto com o médico como a febre tem ocorrido e quais são os momentos de aumento térmico.

Você já sabia informações sobre o que é febre interna e suas consequências? O que você achou desta matéria? Conte pra gente nos comentários. E divulgue esse conteúdo para seus familiares e amigos nas suas redes sociais, afinal, conhecimento sobre saúde é muito importante.

Cárie: o que é, sintomas, causas e tratamento

Quais os sintomas da cárie
Quais os sintomas da cárie

Quais os sintomas da cárie? As cáries são um dos problemas bucais mais comuns em crianças e adultos.

De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente acomete mais da metade da população brasileira, e acomete até mesmo bebês com dentes de leite.

No entanto, apesar de ser difícil encontrar alguém que nunca teve a doença, ela não é assim tão simples, e pode causar problemas sérios à saúde da sua boca.

Para saber mais quais os sintomas da cárie, causas e tratamentos, confira a seguir:

O que é a cárie?

A cárie é causada pela bactéria Streptococcus mutans.

Embora esta bactéria já viva me nossa boca naturalmente, o excesso do consumo de açúcar e a presença de restos de alimentos nos dentes aumenta a formação de placas, que misturadas com a saliva podem se tornar ácidas e causar a desmineralização da dentição.

A longo prazo, o ácido formado pela cárie corrói o esmalte dos dentes, causando buracos, deterioração da arcada dentária e até mesmo abcessos.

As cáries são divididas em três tipos diferentes:

1. Coronária

A cárie coronária é a mais frequente em adultos e crianças.

Ela acomete a coroa, camada superficial dos dentes, onde ocorre a mastigação e o constante contato entre os dentes.

Ela também pode ocorrer no espaço entre os dentes, onde normalmente ficam presos pedaços de comida.

Os sintomas da cárie neste estágio são normalmente inexistentes, e a doença é de fácil tratamento. Muitas vezes apenas a aplicação de flúor pelo dentista já resolve o problema.

2. Radicular

A cárie radicular costuma ser mais comum em adultos e idosos, já que sua causa está intimamente relacionada à retração das gengivas conforme a idade, o que faz com que a raiz dos dentes fique exposta.

Por afetar a raiz, que ao contrário da coroa, não está protegida pelo esmalte dos dentes, esse tipo de cárie é mais grave e necessita do acompanhamento constante com um profissional para identificar e tratar os sintomas da doença.

Para preveni-la é fundamental o uso de fio dental, já que ele impede a formação de placas, tártaro e até mesmo a própria retração gengival.

3. Recorrente

Já a cárie recorrente ocorre após realizar restaurações, e em áreas de grande acúmulo de placa bacteriana.

Neste caso, a doença acomete várias vezes a mesma região, causando forte deterioração na área.

Assim como nos casos das duas cáries acima, essa também pode ser prevenida por meio de uma boa higiene bucal.

O que causa a cárie?

A cárie é considerada, por diversos ortodontistas, como uma “doença comportamental”, ou seja, ocasionada por conta dos hábitos de higiene e consumo do próprio paciente.

Antes de saber quais são os sintomas da cárie, saiba que os principais fatores para a proliferação da doença são:

1. Restos de comida e açúcar

As bactérias da doença são atraídas pela sacarose e pelos restos de comida presentes nos dentes.

É por isso que o açúcar é considerado, por muitos, o grande vilão da saúde bucal, assim como carboidratos em geral, refrigerantes, álcool e alimentos gordurosos.

O ácido liberado pelo contato da bactéria com os restos de comida causa a deterioração e a criação de buracos na dentição.

2. Falta de higiene bucal

Não escovar os dentes após cada refeição também pode aumentar a chance de proliferação de placas dentárias, que consequentemente se transformam em cáries.

A higiene bucal não é importante apenas para retirar restos de alimentos dos dentes, ela também é imprescindível por ser o momento em que nossa boca tem contato com o flúor presente nas pastas de dente.

A substância não apenas previne a formação de cáries, mas também tem o poder de reverter quadros mais leves da doença.

3. Diabetes e quimioterapia

Pacientes com diabetes não controlada ou em processo quimioterápico também podem estar mais suscetíveis de desenvolver a cárie.

Isso porque estes fatores podem diminuir a produção de saliva. A saliva é responsável por regular a presença de bactérias e ácido em nossa boca.

4. Localização do dente

Dentes molares e pré-molares estão mais suscetíveis à proliferação de cáries.

Isso porque os sulcos e orifícios destes dentes dificultam a escovação e facilitam o acúmulo de alimentos.

5. Idade

Idosos e crianças são os que estatisticamente mais desenvolvem cáries.

Idosos são mais propícios a desenvolverem a doença por conta da retração das gengivas, como já falamos acima.

Já as crianças muitas vezes pecam na qualidade da escovação, tornando suas bocas um ambiente propício para o desenvolvimento de placa bacteriana.

Quais os sintomas da cárie?

Agora que você já sabe o que são e as causas da doença, chegou a hora de falar sobre quais são os sintomas da cárie. Eles podem ser diferentes dependendo da fase da doença.

1. Etapa inicial

O primeiro indício de que você está com cárie aparece na forma de manchas esbranquiçadas nos dentes.

Se não for identificada com rapidez, essa mancha pode se tornar mais escura. Isso indica que já ocorreram fissuras no esmalte dentário.

Essa fase inicial normalmente não apresenta nenhum sintoma físico, como dor ou sensibilidade.

2. Etapa intermediária

Na etapa intermediária, a cárie atingiu a dentina, camada abaixo do esmalte.

Além de ser bem mais visível, esse estágio já causa dor e sensibilidade ao mastigar e em contato com o frio, e precisa ser tratado o quanto antes.

3. Estágio avançado

No estágio avançado, a cárie já se torna um problema de saúde grave. Isso porque, ao atingir a polpa, ou seja, o núcleo do dente, ela causa dor intensa e contínua.

Se não tratada, pode evoluir para uma inflamação e infecção de gengiva. Isso pode acometer dentes próximos e até mesmo causar abcessos (um acúmulo de pus em tecidos da pele) e ocasionar a necessidade de se extrair o dente.

Como a cárie é diagnosticada?

Agora que você já sabe quais os sintomas da cárie, chegou a hora de descobrir como é feito o diagnóstico da doença.

Apesar de, dependendo do estágio, ser perceptível a olho nu, apenas um dentista pode diagnosticar oficialmente a presença de cáries.

Com o auxílio de instrumentos e espelho, o profissional será capaz de ver a extensão do dano, mesmo que as manchas ainda não estejam presentes.

O profissional também é capaz de identificar se a cárie está ativa ou inativa – ou seja, se ela ainda está se desenvolvendo ou se estagnou.

Apesar de incomum, em casos específicos o dentista pode pedir exames de imagem e Raio-X para ajudá-lo a identificar a doença.

Por conta disso, é imprescindível que, além do cuidado com a higiene bucal e a alimentação, também sejam feitas consultas ao dentista, para que a doença possa ser identificada em seu estágio inicial.

Quais são os tratamentos da cárie?

Os tratamentos para a cárie diferem muito dependendo do grau de intensidade que a doença se encontra.

Em casos mais leves, em que a bactéria está inativa e ainda não danificou o esmalte, é usado um selante, revestimento normalmente feito de resina, nos dentes.

No entanto, em quadros mais severos, o dentista pode fazer alguns procedimentos específicos para realizar o tratamento e diminuir os sintomas da cárie.

1. Restauração

A restauração é feita quando a cárie já atingiu o esmalte dentário, é perceptível a olho nu e causa dor durante a mastigação.

Neste procedimento, o dentista usa uma broca para remover o tecido danificado e limpar o dente.

O profissional então realiza uma obturação, para preencher o espaço vazio deixado pela cárie com um material que devolva à dentição seu formato original.

A obturação pode ser feita com vários materiais diferentes, a depender do profissional.

As obturações de amálgama (um tipo de liga de prata) e ouro, por exemplo, são metálicas e diferem bastante da cor dos dentes. Porém, são as mais resistentes do mercado no dia de hoje.

Por conta disso, são normalmente usadas nos dentes de trás.

Já as obturações de resina e porcelana são menos resistentes. Por outro lado apresentam uma cor similar ao esmalte do dente, sendo usadas nos dentes dianteiros.

O procedimento pode ser feito com anestesia local, a depender do grau da doença.

2. Canal

Ao atingir a polpa do dente, os sintomas da cárie se tornam mais intensos e graves. Dessa forma seu tratamento precisa ser mais minucioso.

Antigamente, ao apresentar uma cárie em estágio avançado, a recomendação era de simplesmente extrair o dente. Atualmente, no entanto, os canais podem ser realizados para preservar a dentição e devolver a saúde bucal ao paciente.

Apesar de ser temido pelos pacientes, hoje em dia os canais são feitos de forma bem indolor, com o auxílio de anestesias locais.

No entanto, por ser um tratamento bem complexo, pode demorar algumas sessões para ser finalizado.

O procedimento ocorre da seguinte forma, com o auxílio de várias ferramentas.

Como, por exemplo:

  • Broca;
  • Microscópio;
  • Radiografias.

Dessa forma, o dentista abre um orifício no dente afetado, para acessar a polpa.

Ele então remove toda a parte danificada da região e a limpa com o auxílio de uma solução líquida.

Por fim, o profissional preenche o orifício com uma substância protetora e realiza a restauração.

A última alternativa, em casos mais extremos, é a retirada do dente, o substituindo por uma prótese ou um implante.

Cárie nos dentes de leite

Quando crianças apresentam cáries nos decíduos, ou dentes de leite, muitos pais pensam que não é necessário procurar tratamento. Pois logo será substituído pela dentição permanente.

No entanto, o surgimento de cáries em bebês e crianças pode acarretar diversos problemas. Porém, não só no presente, mas também no futuro.

Se não tratada, uma lesão de cárie em dentes de leite pode afetar o germe do dente permanente, causando uma lesão.

Essa lesão, por sua vez, pode acarretar uma má formação no novo dente, fazendo com que ele nasça com imperfeições ou manchas.

Além disso, em casos extremos de cárie não tratados, é necessário fazer um tratamento de canal ou, ainda, realizar a extração total do dente de leite.

No entanto, ao remover precocemente os decíduos, os dentes ao lado acabam por tomar o espaço que seria do dente permanente. Dessa forma pode ficar preso na raiz ou crescer em outra posição.

Os tratamentos para cáries em dentes de leite são os mesmos utilizados nos dentes de adultos. Porém podem ou não serem feitos com anestesia local ou sedação da criança. Caso apresente muita dificuldade em permanecer parada.

Por isso é imprescindível que, além dos cuidados diários com a escovação dos pequenos, também sejam feitas visitas periódicas ao odontopediatra.

Desse jeito, além de o profissional conseguir detectar os sintomas da cárie em estágio inicial, a criança também vai ganhando confiança com o dentista, suas ferramentas de trabalho e o próprio ambiente.

Dessa forma, ela não tem medo de fazer algum tipo de procedimento caso necessário.

Como prevenir a cárie?

Apesar de comum, após saber sobre os tratamentos e quais são os sintomas da cárie. Já ficou claro que a doença não é brincadeira. Porém, como ela pode ser prevenida?

A seguir te damos algumas dicas:

  • Escove os dentes pelo menos três vezes ao dia. O ideal é realizar a escovação até 20 minutos após todas as refeições, já que é neste período que as placas bacterianas se alojam com mais facilidade aos dentes. Porém não esqueça da escovação ao acordar e antes de dormir;
  • Tenha uma dieta balanceada, com consumo moderado de carboidratos e doces. Esses alimentos possuem um grau elevado de açúcar;
  • Também não abuse do consumo de frutas cítricas e álcool. Por serem ácidos, eles podem contribuir para o aumento da placa;
  • Beba muita água para aumentar a salivação;
  • Passe fio dental e procure usar pasta de dentes e enxaguante bucal com flúor;
  • Faça visitas periódicas ao dentista. Ele é o profissional mais indicado para te ajudar com o tratamento preventivo e a identificação das cáries em estágio inicial.

Lembrando que as bactérias que vivem na nossa boca, como as formadoras de placa, podem ser benignas. Afinal, elas ajudam a controlar o pH e a qualidade da nossa boca. Portanto, não temos motivo, e nem maneiras de tirá-las completamente.

Mas, tendo mais informações sobre tratamentos e quais são os sintomas da cárie, fica mais fácil não só de evitá-la, mas também de identificá-la o mais rápido possível, evitando maiores problemas.

O que é Ictiose e Como Tratar

Hoje conheceremos o que é ictiose e quais são as suas características.

Essa doença também é popularmente chamada de “doença da escama de peixe”, e cientificamente, é um conjunto de condições que acarretam mudanças na epiderme, a camada mais superficial da pele.

Essa enfermidade é considerada uma doença rara, já que atinge menos de 150 mil casos por ano no país.

É um problema crônico, pois pode durar alguns anos ou durante toda a vida do paciente. Ela requer tratamento, porém, não tem cura.

Tais alterações na epiderme, fazem com que a pele do indivíduo fique extremamente seca e em alguns casos bastante espessa.

Devido a tal ressecamento, ocorre a descamação, fissuras ou até pequenas feridas; a partir deste quadro, a pele fica muito parecida com escamas de peixe.

Cabe ressaltar, que na literatura médica há cerca de 20 tipos de ictiose diferentes.

Essa enfermidade pode ser passada de pais para filhos, ou seja, de forma hereditária; como também em alguns casos, pode aparecer apenas na idade adulta de uma pessoa, denominada de ictiose adquirida.

Os ressecamentos e manchas da ictiose surgem, normalmente, em algumas regiões específicas do corpo como nos pés, nas pernas e na região do tronco.

Em caso de desconfiança da doença, é muito importante procurar um médico especializado: um dermatologista.

Entretanto, existem pacientes que desenvolvem o problema por toda a área corporal, o que ocasiona em diversos problemas físicos, psicológicos e até emocionais.

O médico poderá atestar se realmente se trata de ictiose e recomendar a forma mais assertiva de tratamento.

Apesar desta enfermidade não ter cura, os cuidados dispensados no dia a dia podem aliviar os incômodos causados pelas alterações de pele.

Por que ocorre a ictiose?

Esta doença acontece devido a uma mudança de genes que compilam uma proteína chamada filagrina, uma das substâncias responsáveis pela hidratação, bem como pela impermeabilidade da pele.

Conforme anteriormente citado, na maioria dos casos ela pode ser de origem genética. Ademais, não existe uma etnia ou gênero mais suscetível à doença.

Quais são os sintomas da ictiose?

Apesar de existirem diversos tipos da doença a mais comum é a “ictiose vulgar”.

Os sinais variam de acordo com cada paciente, entretanto, há alguns sintomas predominantes na maioria dos casos que são:

  • O surgimento de linhas na “planta” dos pés e nas palmas das mãos;
  • A aparência da pele fica idêntica a escamas de peixes;
  • Ocorre aumento do ressecamento da pele e descamação da mesma.

Quando a pessoa não herda a doença, estas características só surgem na idade adulta do indivíduo.

Todavia, em casos de hereditariedade, logo no primeiro ano de vida e até mesmo em seguida ao nascimento, o bebê já apresenta os sintomas.

Estes sinais tendem a avançar conforme a pessoa vai envelhecendo.

Ademais, quando a enfermidade é mais grave os sintomas surgidos na infância podem acarretar a descamação da pele, do couro cabeludo, da “planta” dos pés e mãos.

Além disso, ocorre coceira intensa.

Em situações de muito frio e tempo seco, os portadores da ictiose tendem a sofrer ainda mais com o ressecamento da pele e a escamação.

Todavia, o clima quente e úmido favorece a diminuição dos desconfortos provocados pela doença.

Preciso de um médico para o diagnóstico?

Sim. É recomendado que ao notar este tipo de sinais a pessoa procure um profissional da saúde.

Independentemente se for em adultos ou crianças, pois, existem outras enfermidades que possuem características parecidas com as supracitadas, a saber: a xerose cutânea ou hanseníase.

Para diagnosticar o indivíduo, geralmente, os dermatologistas seguem o seguinte protocolo:

  • Observação do ressecamento e das escamas da pele do paciente;
  • Para suspeitos de ictiose hereditária: são realizados testes e até consulta com um especialista: o geneticista;
  • Algumas vezes é examinada a saliva do indivíduo, para averiguação de possíveis alterações genéticas;
  • Em caso de ictiose adquirida a observação e uma pequena biópsia cutânea já são capazes esclarecer o quadro do paciente.

Dessa forma, é de primordial importância a avaliação médica para se certificar sobre o problema de pele.

Quais os tipos de ictiose?

Imediatamente após entendermos o que é ictiose e os seus sintomas, agora vamos conhecer os tipos da enfermidade de forma mais detalhada.

O que é ictiose hereditária:

Conforme dito anteriormente, ela é passada dos pais para os filhos e precisa ser observada com atenção, pois em alguns casos ela afeta mais do que apenas a pele: às vezes prejudica o funcionamento de outros órgãos do corpo humano.

Dentro da literatura médica, são listados 5 tipos de ictioses, a saber:

  • Ictiose vulgar;
  • Ictiose lamelar;
  • Hiperceratose epidermolítica;
  • Eritrodermia ictiosiforme congênita;
  • Ictiose ligada ao cromossomo X.

Também é de suma importância salientar que em caso de ausência de tratamento, ou negligência, muitas pessoas podem ter descamação e bolhas que resultam em feridas. Isto por sua vez, na ausência de cuidados, pode ocasionar infecções bacterianas.

As ictioses adquiridas:

Este caso de ictiose pode ser motivado por algumas disfunções internas do organismo, como hipotireoidismo, sarcoidose, AIDS, diabetes, linfoma de Hodgkin, dentre outras enfermidades.

Ainda há relatos de pessoas que adquiram este problema após fazer uso de alguns medicamentos específicos como fenilpropilcetona ou ácido nicotínico.

Como a ictiose adquirida se manifesta na fase adulta, sempre é bom estar atento a qualquer mudança no aspecto e/ou textura da pele.

Como se prevenir da ictiose?

Em caso de ictiose hereditária não há forma de prevenção, apenas de cuidados paliativos da enfermidade.

Entretanto, para as duas formas da doença é recomendado a baixa exposição ao frio, a diminuição do tempo de banhos quentes e a atenuação de uso de sabonete.

Tais comportamentos auxiliam na redução do ressecamento da pele e assim, os incômodos são pouquíssimos.

Ademais, é importante evitar escovas, lixas e buchas durante o banho. Estas atitudes visam controlar os sintomas da doença.

Tratamentos da enfermidade

Os tratamentos da doença consistem em duas frentes, de acordo com o tipo da enfermidade, vamos observar de forma mais detalhada como isso ocorre.

Tratamentos para ictioses hereditárias:

Geralmente, nestes casos os pacientes iniciam a medicação ainda na tenra infância.

São utilizados produtos dermatológicos com alto teor de vitamina A, além de pequenas pílulas com este tipo de substância na sua composição.

Tratamentos para ictioses adquiridas:

Caso a enfermidade seja desencadeada pelo uso de algum medicamento, o tratamento com o remédio é imediatamente interrompido.

Além disso, é receitado para o paciente, hidratantes com ingredientes específicos como óleo mineral, vaselina, lactato de amônio, ácido salicílico, ureia, dentre outros compostos.

A aplicação destes produtos deve ocorrer logo após o banho, de preferência com a pele úmida, a fim de maior absorção do creme.

Em caso de excesso de produto, o mesmo deve ser retirado vagarosamente com uma toalha, a fim de não agredir a pele do paciente.

Em ambos os tipos da doença há algumas recomendações simples que podem ser seguidas pelos pacientes, como:

  • É prudente evitar banhos longos e demorados, já que eles ajudam a ressecar a pele;
  • Não é recomendado aos portadores da enfermidade banhos em ofurôs, banheiras ou hidromassagens. Isto pode sensibilizar a pele e piorar o quadro dos sintomas;
  • É indicado a utilização de sabonetes com pH neutro, a fim de manter certa hidratação da pele;
  • Sempre que possível, em caso de descamação do couro cabeludo, é bom pentear e retirar os excessos de escamas da cabeça;
  • Além disso, é indicado esfoliar (com produtos prescritos pelo médico) as regiões mais secas do corpo, para desta forma, retirar as camadas “mortas” de pele.

Tanto em situações hereditárias, quanto em doenças adquiridas as pessoas que correm risco de desenvolver alguma infecção bacteriana devido a ressecamentos devem, sob supervisão médica, consumir antibióticos por via oral.

Complicações em caso de negligência

Infelizmente, sabemos que muitas pessoas deixam a saúde para depois e acabam optando por soluções caseiras, muitas vezes ineficazes, e a automedicação.

Esta última, por sinal, é amplamente desaprovada por toda a classe médica, uma vez que pode ocorrer intoxicações, piora do quadro clínico e até envenenamentos.

A falta de cuidado para com a ictiose pode ocasionar diversos problemas como:

Algumas infecções

Todos sabemos que a pele é o maior órgão do corpo humano e em caso de ferimentos, ainda que pequenos, porém não tratados, é possível que sejam desencadeadas feridas mais sérias.

Assim, o corpo fica exposto à agentes externos que podem causar desde pequenas infecções até infecções mais graves.

Problemas respiratórios

A pessoa portadora dessa enfermidade, possui a pele muito seca e rígida.

Isto pode dificultar o processo respiratório, pois atrapalha os movimentos naturais de órgãos como os pulmões. É necessária maior atenção em crianças e recém-nascidos.

Desidratações

Conforme supracitado, devido ao ressecamento e rigidez da pele destes pacientes, alguns deles não transpiram de forma correta, assim, acabam ingerindo pouquíssima quantidade de líquidos e isso pode, infelizmente, acarretar em desidratações.

Problemas emocionais

É comum pessoas com ictiose precisarem de auxílio psicológico e suporte emocional, uma vez que, visualmente, eles possuem a pele manchada, ressecada e alguns casos mais sérios, desfiguradas.

Diferentemente de outras situações, a ictiose não surge devido a estresse ou questões emocionais.

Conforme já explicamos, ela possui outras causas; o que aqui está sendo pontuado é uma das consequências da enfermidade na vida dos indivíduos portadores da doença.

Alguns pacientes inclusive desenvolvem quadros de ansiedade, baixa autoestima e depressão.

Muitos afirmam não conseguir se olhar no espelho, nem ter relações íntimas, além de evitarem sair para locais como praias e clubes.

Excesso de calor

Há casos de pessoas com ictiose que têm as glândulas sudoríparas bloqueadas, ou seja, ocorre muita dificuldade no processo de transpiração corporal.

Dessa forma, não há o resfriamento correto do corpo do paciente.

Além das complicações já citadas, em alguns casos, os portadores da doença que não estão com a enfermidade sob controle podem apresentar febre, confusão mental, náuseas e vômitos.

Em situações deste tipo, é necessário que a pessoa seja encaminhada para o pronto-socorro imediatamente, a fim de sanar os sintomas e começar o tratamento de forma assertiva e rápida.

Para evitar essas “crises” e contratempos, é se suma importância prosseguir o tratamento adequado e manter a pele bem higienizada e hidratada.

Questões emocionais relacionadas

Vamos adentrar um pouco mais neste assunto de suma importância para os portadores de ictiose, seus amigos e familiares.

Anteriormente, citamos que alguns pacientes dessa enfermidade passam por problemas psicológicos devido a questão visual da doença.

Mesmo que não convivamos com alguém nesse estado, através da leitura desse artigo é possível perceber que os transtornos físicos são aparentes e isso incomoda demais os indivíduos, privando-os muitas vezes, de ter uma vida social saudável.

Pessoas que têm doenças de pele, infelizmente, ainda hoje no nosso país costumam sofrer muito preconceito.

Muita gente olha para esses indivíduos e os consideram desleixados e até anti-higiênicos, entretanto, sabemos que essa enfermidade não tem relação com nada disso.

Ademais, é importante que tenhamos informações corretas e seguras, como as que estão nesta matéria, em jornais, revistas e sites confiáveis, para que mitos e preconceitos sejam desmoralizados e extintos de uma vez por todas.

Pacientes que têm:

  • Ictiose;
  • Dermatite atópica;
  • Albinismo;
  • Vitiligo
  • E outras enfermidades na pele.

Passam por diversas situações diárias de discriminação, ridicularização e até ofensas.

Ainda vale ressaltar, que estas doenças supracitadas e muitas outras existentes, por mais que estejam expostas na pele, não são contagiosas.

Ou seja: ninguém precisa correr ou evitar se sentar ao lado de outra pessoa no ônibus, só porque a pessoa tem machas ou descamação na pele.

Nos detemos um pouco nisto, para que todos tenham a consciência e empatia com os pacientes de doenças como a ictiose.

Isso é necessário para uma vida em sociedade mais humana, solidária e justa.

Conclusão

Conforme vimos nesta matéria, existem diferentes tipos de ictioses.

Para um diagnóstico rápido, correto e preciso, salientamos a necessidade de orientação médica.

Você já sabia o que é ictiose, suas características e tratamentos? Gostou deste artigo? Conte pra gente nos comentários.

E divulgue esse conteúdo para seus amigos e familiares através das suas redes sociais. Afinal, conhecimento sobre saúde sempre é muito bem-vindo.

O que é a berne em humanos e como tratar

A berne em humanos, também chamada de miíase furuncular ou furunculosa, é uma doença infecciosa causada pela mosca da espécie Dermatobium hominis, que possui cor cinza, faixas pretas no tórax e barriga de cor azul metálica. As larvas dessa mosca conseguem penetrar na pele da pessoa, mesmo que não existam lesões, e permanecer no tecido, levando ao aparecimento de uma ferida com pus e que causa muita dor.

Essas moscas normalmente são encontradas em lugares úmidos e com montanhas, sendo pouco frequente no Nordeste do Brasil, sendo importante o seu controle nesses locais. Assim que surgir qualquer sinal indicativo de berne, é importante que a larva seja removida o mais rápido possível, caso contrário pode favorecer a ocorrência de mais infecções, complicando o estado de saúde da pessoa. Veja algumas formas naturais de tirar a mosca da berne da pele.

Ferida na pele provocada pela berne Larva de mosca que gera berne em humanos Larva de mosca que gera berne em humanos

Principais sinais e sintomas

Após a deposição dos ovos pela mosca fêmea, as larvas saem dos ovos depois de cerca de 6 dias e conseguem rapidamente penetrar a pele, mesmo que esteja íntegra, levando ao aparecimento de alguns sinais e sintomas, sendo os principais:

  • Formação de feridas na pele, com vermelhidão e ligeiro inchaço no local;
  • Liberação de um líquido amarelado ou com sangue, pelas feridas na pele;
  • Sensação de algo mexendo debaixo da pele;
  • Dor e coceira intensa no local da ferida.

O diagnóstico da berne em humanos é feito pelo dermatologista ou infectologista por meio da observação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa.

Como tratar a berne

É importante antes de remover a larva que ela seja morta, pois caso contrário os espinhos encontrados em seu corpo podem continuar presos à pele, o que impede a sua remoção. Uma das estratégias para matar e remover a larva é por meio de asfixia, em que deve-se colocar um esparadrapo no lugar em que a larva se encontra e deixar por cerca de 1 hora. Em seguida, retirar o esparadrapo e verificar se a larva está colada, caso contrário fazer pequena pressão no local para que a larva saia. É importante que depois a região seja tratada com pomadas antibióticas, que devem ser recomendadas pelo médico, para evitar a ocorrência de infecções.

O uso de pinças só deve ser feito quando nem mesmo com leve compressão a larva sai, sendo recomendado que isso seja feito pelo médico para evitar infecções. Em casos mais graves, o médico pode indicar a realização de uma pequena cirurgia para fazer um corte na pele e alargar o orifício, permitindo retirar a larva, ou o uso de remédios antiparasitários para matar a larva da mosca. Saiba mais sobre o remédio usado no tratamento da berne.

Disgeusia: o que é, causas e tratamento

Você sabe o que é disgeusia? Este nome um pouco difícil de falar nada mais é que um conceito médico para explicar a alteração ou diminuição do paladar de um indivíduo.

Nesta matéria vamos adentrar no assunto para desmistificar alguns conceitos, elucidar outros e ajudar as pessoas a terem informações de qualidade e confiáveis.

As mudanças no paladar são muitos mais comuns do que imaginamos e afeta negativamente a qualidade de vida de milhares de pessoas portadoras deste problema.

Essa situação pode acontecer no decorrer da vida ou mesmo logo no após o nascimento do paciente.

Normalmente, quando o problema surge com a pessoa mais velha, ocorre devido ao uso de medicamentação forte ou tratamentos terapêuticos agressivos, como radioterapia e quimioterapia.

Todavia, há situações mais comuns que ocasionam a disgeusia momentânea, apenas por alguns dias, a saber: infecções nasais, resfriados, gripes, faringite, sinusites, dentre outras.

Vamos esclarecer neste artigo todas as características dessa enfermidade, que apesar de não ser grave, causa mal estar e desconforto aos portadores.

Existem na literatura médica 5 tipos de disgeusia, que são:

  1. Ageusia: indica a perda total da capacidade de sentir os sabores de alimentos;
  2. Parageusia: indica a troca de sabores dos alimentos, equivale a sentir o gosto errado da comida/bebida;
  3. Hipogeusia: redução da habilidade de sentir os sabores ou de determinados alimentos em particular;
  4. Hipergeusia: é justamente o contrário do tópico anterior. Neste caso, é possível ter um aumento na sensibilidade aos sabores de alimentos;
  5. Fantogeusia: popularmente chamado de “gosto fantasma”. Os indivíduos nesta situação, reclamam de um constante gosto amargo na boca.

As pessoas que já nascem com algum tipo do problema, sentem desde pequenas que há algo errado com a comida e com o tratamento as experiências melhoram.

Entretanto, as pessoas que sempre possuíam o paladar normal e começam a ter disgeusia, sofrem muito e passam por situações desconfortáveis.

Todavia, a maioria dos casos tem cura e mesmo se não curadas, as alterações podem ser tratadas e beneficiar aos pacientes.

Muitas pessoas que têm essa enfermidade, costuma cozinhar de forma diferenciada, a fim de estimular o paladar.

Como saber se tenho disgeusia?

Essa é uma dúvida muito comum, afinal, quando não sentir o sabor de alimentos pode significar um problema? Vamos esclarecer este e outros pontos agora.

A partir de relatos do paciente, o médico oferecerá um diagnóstico.

É importante buscar a orientação de um profissional de saúde pois em casos mais simples, a prescrição de cuidados será feita na própria consulta.

Contudo, existem casos um pouco mais sérios, em que um neurologista é necessário para identificar a enfermidade e prescrever o tratamento.

Isso se deve, pois há pacientes que sofrem de alterações nervosas em nervos encarregados pelo paladar.

Assim sendo, é necessário atenção aos sinais e em qualquer alteração a ajuda médica é indispensável.

Causas da disgeusia

Além das situações citadas anteriormente, vamos explicar de forma clara o que pode causar essa enfermidade. Aliás, alguns fatores podem (e devem) ser evitados a fim de evitar este e outros problemas de saúde:

Quimioterapia e radioterapia

Principalmente em casos de tratamento de cânceres na região da cabeça e/ou garganta, uma das reações advindas pelo tratamento é a disgeusia.

Inclusive, o mais comum é aquela denominada como fantogeusia, já que muitos pacientes reclamam de diariamente sentirem um gosto amargo na boca;

Tabagismo

Infelizmente, o uso de cigarro não só atrapalha os pulmões, pele e coração dos indivíduos.

O tabagismo favorece o surgimento do que é a disgeusia e muitas pessoas fumantes reclamam que: sentem pouco o gosto de alimentos ou mesmo nem sentem sabor nenhum;

Diabetes desregulada

Devido ao excesso de açúcar no sangue, muitos diabéticos que não tratam corretamente a doença, passam a ter os nervos responsáveis pelos paladares alterados. Assim, suas sensações de sabor ficam muito prejudicadas.

Essa situação é conhecida como “língua diabética” e alguns profissionais da área da saúde, quando ouvem queixas de paladar, costumam solicitar ao paciente um exame de diabetes;

Cirurgias na boca, ouvido ou garganta

Após cirurgias nessas regiões, é possível que o paciente desenvolva uma disgeusia definitiva ou apenas temporária.

Isso pode acontecer se algum nervo responsável pelo paladar for machucado;

Uso contínuo de alguns remédios

A lista com remédios que podem alterar o paladar é gigantesca, com mais de 200 itens no Brasil. Alguns deles são a penicilina, antitireoidianos, lítio, etc.

Deficiência de zinco ou vitamina B12

A deficiência de algumas vitaminas e componentes no organismo podem causar muito desconforto e até problemas mais sérios.

Em casos de falta de zinco e/ou vitamina B12, o indivíduo pode sofrer com a disgeusia.

É importante salientar que pacientes vegetarianos e veganos, devido ao zero consumo de produtos de origem animal, devem fazer uso de vitamina B12 sintética.

Ferimentos no nariz ou boca

Esse ponto dispensa maiores explicações, afinal, com a região da boca ou nariz machucados é quase impossível usufruir de uma boa experiência alimentar.

Vale ressaltar que em casos que nunca ocorre uma cicatrização, é necessária uma avaliação médica para diagnosticar o porquê disto;

Após a explicação mais detalhada sobre o que é disgeusia e suas causas, vamos expor as formas de tratamento dessa enfermidade.

Como tratar a disgeusia

A fim de solucionar a situação, o primeiro passo é identificar o motivo do problema.

Por exemplo, se a enfermidade apareceu depois de um ferimento no nariz ou na boca, basta tratar o machucado e em breve tudo voltará ao normal.

Ou ainda, se o surgimento do incômodo aconteceu logo após o início de um tratamento medicamentoso, é relativamente simples de resolver.

Uma ida ao médico e possivelmente, a troca de medicamento já será capaz de acabar com o problema.

Todavia, em casos mais difíceis de tratar como em cirurgia ou tratamento de câncer, o ideal é seguir algumas dicas médicas e até de nutricionistas para diminuir o desconforto.

Dessa forma, o paciente conseguirá ingerir alimentos saudáveis mas com mais sabores e texturas mais interessantes.

Ademais, sendo ou não portador de disgeusia é importante sempre manter a higiene bucal em dia.

O recomendado pelos dentistas é uma escovação completa, no mínimo 2 vezes ao dia; além disso, é primordial que a língua seja escovada e também o uso do fio dental deve fazer parte da rotina.

Essas atitudes diárias são simples e devem ser seguidas por todos e ensinadas desde cedo para as crianças, pois evitam o surgimento e acúmulo de bactérias que, por sua vez, podem interferir nas condições do paladar.

O que a disgeusia pode acarretar?

Em consonância à diminuição do paladar ocorre, normalmente, a subtração do consumo de alimentos.

Em outras palavras: quanto menos sabor do alimento a pessoa sente, menor é a sua fome e apetite.

Assim, quando uma pessoa tem disgeusia ela tende a comer cada vez menos. Dessa forma ela fica desmotivada em preparar pratos e experimentá-los e reduz cada vez mais sua alimentação.

Principalmente em idosos ou pacientes em luta contra o câncer, esse fator é muito prejudicial. Afinal, comendo menos o indivíduo ingere menos vitaminas, sais minerais e elementos fundamentais para a saúde.

Dessa forma, antes mesmo do tratamento de radioterapia e quimioterapia, alguns médicos já orientam os pacientes sobre os possíveis efeitos colaterais e formas de intervenção que não prejudiquem o tratamento.

Ademais, é fundamental que pacientes nestas condições tenham uma dieta adequada e que ofereça o suporte necessário para a estabilidade do indivíduo.

Afinal, sem nutrientes uma pessoa fica instável e suscetível a doenças, como desnutrição, anemias, dentre outras.

O que é disgeusia: dicas de alimentação

Nos casos de pacientes oncológicos ou com disgeusia devido a outros fatores, algumas dicas simples podem ajudar no processo de melhoria do paladar, são elas:

  • Evitar alimentos muito frios ou muito quentes. O recomendado pelos especialistas é ingerir os alimentos em temperatura ambiente. Dessa forma, é menor a agressão aos nervos responsáveis pelo paladar;

  • Evitar alimentos metálicos ou amargos, como chocolates, café (principalmente fortes) e carnes vermelhas. As proteínas devem ser ingeridas, mas de preferências ovos, peixes e frango.

  • Evitar alimentos com cheiros muito fortes e marcantes;

  • Consumir alimentos bem temperados, mas isso não significa salgados! Os especialistas recomendam o uso de temperos naturais, ervas e especiarias para incrementar a comida;

  • É recomendado ainda que o paciente não coma muito em uma única refeição. O interessante neste tipo de caso é fazer várias refeições ao dia, sempre em pequenas refeições.

Mau hálito e disgeusia

Agora vamos falar de um assunto um pouco constrangedor para alguns. Porém, muito comum e de fácil tratamento o mal hálito.

E não pense que estamos fugindo do tema, nada disso!

Muitos dentistas afirmam que, alguns pacientes desenvolvem disgeusia devido a problemas relacionados ao mau hálito.

Segundo especialistas, muitas pessoas portadoras de halitose têm como queixa principal a disgeusia.

Alguns indivíduos passam anos sofrendo com esta situação e por vergonha e até medo de julgamentos, não procuram um profissional.

É claro que isso só agrava o problema, afinal, em casos de saúde quanto mais rápido ocorre a intervenção médica, melhor.

Ademais, é bom ressaltar que muitas pessoas que tem disgeusia não têm mau hálito e vice-versa.

A fim de saber se o problema de percepção de paladar está relacionado ao mau cheiro bucal, os dentistas costumam realizar exames com aparelhos específicos.

Por exemplo:

  • Alitometria (exame de hálito);
  • organoléptico (exame em que é testado condições olfativas).

Contudo, mesmo se o paciente não for portador de disgeusia, mas, ainda assim, ter mau hálito, é realizado o devido tratamento.

Afinal, como sabemos essa situação acarreta problemas no ambiente de trabalho, relacionamentos sociais, causa insegurança e queda de autoestima.

Resumidamente, o ideal para a saúde e para o bem-estar do indivíduo é a combinação do paladar e um hálito maravilhoso.

Em relação a este último, um tratamento adequado com um profissional é suficiente para o fim da insegurança e dos sintomas desagradáveis, simultaneamente.

Problemas emocionais

Em vistas da conclusão desta matéria, não poderíamos deixar de citar os problemas emocionais que a disgeusia pode acarretar em seus portadores.

Muitas pessoas quando percebem a diminuição ou ausência do paladar ficam tristes, relatam perda abrupta de peso e ficam deprimidas com tal situação.

Isso ocorre principalmente nas pessoas “boas de garfo” ou que gostam de fazer um almoço de domingo para a família.

Afinal, muitas das nossas relações sociais estão relacionadas a alimentação. Por exemplo, fazer lanches e conversar ao redor da mesa, em jantares com os amigos, dentre outras distrações.

Assim, alguns pacientes dessa enfermidade ficam angustiados, chorosos e até evitam o convívio social.

Dentre outras adversidades, alguns indivíduos passam a demonstrar ansiedade e dificuldade para dormir.

Assim, o quadro que já era ruim, tende a piorar ainda mais.

Principalmente em pessoas que passam pelo tratamento de câncer, é necessário e fundamental estar com o emocional em ordem.

O tratamento oncológico, é por si só demasiado agressivo e requer muito do psicológico do paciente.

Algumas pessoas incham, devido aos medicamentos. Porém, outras emagrecem muito. Também há ainda casos de perda de pelos e cabelos, além de manchas de pele.

Dessa forma, essa somatória de fatores unidos a disgeusia fazem da vida do indivíduo uma grande complicação e alguns, se deprimem.

É necessário que a família, os amigos e vizinhos, e todos que rodeiam quem passa por este tipo de situação, tenha empatia e muita calma, afinal. Pois enfermidades nunca são fáceis.

Conclusão

Em caso de diminuição ou ausência do paladar, é indicado que seja observado e até anotado com atenção se isso é um caso isolado ou recorrente.

Assim, se o sintoma permanecer é importante procurar um médico e relatar os sinais e desde quando eles têm ocorrido.

Salientamos não buscar remédios milagrosos na internet e nem se automedicar em hipótese alguma. Isso pode gerar mais problemas como uma intoxicação, por exemplo.

Você já sabia informações sobre o que é disgeusia, seus sintomas e causas? Conhece alguém que tem este problema de saúde?

Conte pra gente o que você achou desta matéria e lembre-se de compartilhar esse conteúdo nas suas redes sociais para seus amigos e familiares. Conhecimento precisa ser dividido sempre!

O que pode ser caroço atrás da orelha

Protuberâncias e caroço atrás da orelha podem ser bem comuns de aparecer em grande número de pessoas.

Na maioria dos casos um caroço atrás da orelha não gera nenhum tipo de incômodo, dor, coceira ou desconforto na região em que está localizado.

Em grande parte da população que acaba desenvolvendo esses caroços nem os notam ou quando os percebem o próprio organismo o elimina sozinho sem que haja necessidade de intervenção médica.

Já em outros casos, o caroço pode demorar a desaparecer, ter um tamanho disforme ou irregular, um crescimento desenfreado e causar dor.

Nesses casos é preciso dar mais atenção e procurar ajuda especializada.

Entretanto para algumas pessoas pode ser motivo de alarde e medo.

Uma busca na internet pode resultar de uma simples acne ou reação de uma inflamação, ou até mesmo um nódulo cancerígeno.

Por isso antes de qualquer coisa é necessário manter a calma e tentar averiguar a causa para a presença de um caroço atrás da orelha e perceber os sinais que o corpo dá para identificar possíveis alterações na saúde.

Mas o que pode ser um caroço atrás da orelha?

Como saber se é maligno ou benigno?

Quando é necessário buscar atendimento com especialistas?

Neste artigo poderemos compreender melhor este fenômeno do corpo, sua causa e como agir nestas ocasiões.

 

Do que é feito um caroço atrás da orelha?

A composição de um caroço atrás da orelha pode ser de diversas substâncias, isto vai depender diretamente de sua origem e causa pela qual ele se instalou na região.

As causas que levam a aparição de um caroço podem ser diversas.

Mas a seguir para ficar mais fácil vamos listar as seis mais comuns dentre elas.

Melhor do que ninguém nós conhecemos nosso corpo, e é por isso que fica mais fácil perceber sinais de mudança e possíveis sintomas para que possamos identificar o motivo do surgimento do caroço.

      1. Acne

De todas as razões para ter um caroço atrás da orelha, a Acne pode ser o mais simples porém um dos mais raros de todos.

A Acne acontece quando os poros da pele acabam sendo bloqueados pela produção exagerada de sebo, que é originado pelas glândulas sebáceas localizadas na base do folículo piloso.

Essa mistura exagera gera a famosa espinha, que ao tato se parecerá com um pequeno caroço.

A espinha pode ficar bem dolorida em alguns casos e até bastante inchada.

Existem diversas receitinhas caseiras para eliminar a acne, porém por ser um processo muitas vezes natural do nosso corpo, o caroço acaba desaparecendo sozinho e fica tudo bem sem que haja necessidade de medicamentos ou ajuda profissional.

Claro que há casos em que as pessoas acabem apertando a espinha a fim de eliminá-la, porém o procedimento é contra indicado pelos dermatologistas.

Estourar a espinha pode causar lesão na pele, deixando-a exposta para bactérias oportunistas que podem formar uma infecção e agravar o caso.

Por isso caso não haja dor excessiva e seja uma simples espinha, indicamos que você a deixe bem quietinha que a natureza se encarrega de eliminar o caroço indesejado.

      1. Mastoidite

Apesar do nome um tanto incomum a Mastoidite nada mais é do que a conhecida dor de ouvido.

A doença nada se caracteriza por uma infecção bacteriana de um osso chamado apófise mastoide, que é aquele osso proeminente que fica atrás da orelha.

A Mastoidite se dá quando não se cura por completo ou acontece um tratamento inadequado contra uma otite média aguda.

Nesses casos se forma a protuberância atrás da orelha e pode vir acompanhado de dor de cabeça, perda da capacidade auditiva e até liberação de líquido pelo ouvido.

Quando acontece dessa maneira a busca de um especialista se torna fundamental, pois há diferentes tratamentos medicamentos para cada caso que vão desde anti-inflamatórios até antibióticos.

Mastoidite é bem comum de ocorrer entre crianças menores de dois anos entretanto também podem acometer adultos.

Em casos que esta inflamação não é cuidada pode levar o paciente a ter consequências graves como:

  • Paralisia fácil;
  • Perda de audição;
  • Vertigens;
  • Pode evoluir para meningite.
      1. Infecções

O caroço atrás da orelha pode se dar ainda por infecções não ligadas diretamente ao sistema auditivo.

A protuberância pode se desenvolver até mesmo infecções de garganta, também conhecidas como faringites, gripes, resfriados, herpes, sarampo ou infecções no couro cabeludo.

Mas você pode estar se perguntando: qual a ligação dessas outras doenças com um caroço atrás da orelha?

É simples! O corpo inteiro é composto por gânglios linfáticos (linfonodos), e estes fazem parte do nosso sistema de defesa do organismo.

Quando o corpo sofre algum ataque como o que ocorre quando estamos com qualquer tipo de infecção, os linfonodos são produzidos em maior quantidade para que possam atacar o invasor no nosso sistema.

Algumas vezes estes linfonodos que circulam pelo corpo durante seu processo de defesa, podem se acumular próximo a região da orelha e essa quantidade excessiva pode se aglomerar e inchar, logo formar o caroço.

Nesses casos quando a infecção é curada completamente e o corpo volta a estar saudável o caroço desaparecerá sozinho.

Então é aconselhável que caso você com algum tipo de inflamação e tenha percebido o a evolução de um caroço tenha calma e deixe que o corpo se encarregará de tratar quando você estiver melhor.

Porque assim como no caso da espinha ficar mexendo na região do inchaço pode causar lesões e piorar.

Apenas deixe os linfonodos encontrarem seu caminho e regressar lentamente ao seu tamanho original.

      1. Cisto sebáceo

Em geral, o cisto sebáceo é um nódulo benigno. Porém seu surgimento pode se dar quem qualquer região do corpo.

Além disso, tronco, rosto e pescoço são os locais que desenvolvem com maior frequência.

O acúmulo das glândulas sebáceas se dá por uma alteração estrutural presentes na composição do folículo sendo estruturado por sebo.

É possível que ocorra desencadeado por origem traumática. Isso ocorre quando as células que estão na epiderme (camada superior da pele) se encaminham para a derme, gerando assim essa formação cística.

Normalmente o cisto sebáceo é mais comum em adultos. Dermatologistas especializados nesta doença, consideram raros os casos que atingem crianças.

Sua aparência normalmente é arredondada, de dor amarelada, macio ao toque. Ao mesmo tempo, quando pressionado ou tocado é indolor.

Mesmo não sendo muito comum, quando o cisto sebáceo apresenta algum tipo de infecção ele se torna:

  • Avermelhado;
  • Inchado;
  • Doloroso;
  • Pode liberar secreção purulenta.

Dessa forma, com a presença destes sintomas, um médico especializado deverá ser consultado.

Para tratamento do cisto sebáceo é necessário orientação de um dermatologista. Pois em alguns casos deverá recorrer em procedimentos cirúrgicos pequenos ou lipoaspirações para a remoção.

      1. Lipoma

Quase idêntico ao cisto sebáceo o lipoma tem basicamente o mesmo formato e textura e aos olhos de pessoas comuns podem ser a mesma coisa.

Não causando nenhum tipo de dor ou sintoma, também é composto por células de gordura. Dessa forma, eles podem crescer lentamente como um caroço atrás da orelha ou qualquer parte do corpo.

O que difere o lipoma do cisto sebáceo é sua composição.

O lipoma é feito de células adiposas, enquanto o cisto é composto por sebo.

O tratamento indicado assim como o anterior deverá ser orientado por um médico. Afinal, poderá ser necessária a remoção através de pequena cirurgia plástica no local atingido pelo pequeno caroço.

      1. Inchaço dos gânglios linfáticos

Os gânglios linfáticos também são conhecidos ínguas. Este nome muito mais popular e conhecido pelos antigos.

Como dissemos, eles são parte fundamental do sistema imunológico assim circulam pelo corpo inteiro.

Quando suas quantidades estão maiores do que o normal no nosso corpo indicam que há algum processo de infecção ou inflamação da região em que surgem.

O inchaço conhecido como íngua pode se dar também devido a doenças autoimunes e até o consumo de remédios.

Há chances também de indicarem o câncer de cabeça, porém para este diagnostico somente um médico pode afirmar.

As ínguas (linfonodos ou gânglios linfáticos) são na sua grande maioria benignas e passageiras.

Costumam durar em torno de 3 a 30 dias, enquanto a infecção é tratada.

Entretanto caso passado este período e as ínguas continuem crescendo é muito importante procurar auxílio profissional para tratamento correto.

      1. Carcinoma basocelular

Carcinoma basocelular é mais comumente conhecido como um tipo de câncer de pele.

Porém, de todos os tipos de câncer este é o menos agressivo e tem altas chances de cura. Contudo, ele também raramente passa pelo processo de metástase sendo assim não se espalhando pelo corpo.

O tumor de forma devido as células que se multiplicam de maneira desordenada.

Pode atingir o corpo inteiro, entretanto é mais facilmente localizado nas áreas do rosto e pescoço por estarem mais expostos ao sol.

Dessa forma também possível achá-lo também como um caroço atrás da orelha.

Este tipo de câncer está diretamente ligado a grande exposição ao sol desprotegida, causando queimaduras que são responsáveis por alterações das estruturas celulares.

 

Queimaduras solares

A quantidade de queimaduras solares sofridas pela pessoa ao longo de sua vida pode interferir diretamente na evolução desse câncer.

Especialistas afirmam que as pessoas de idade adulta, em sua a quinta ou a sexta década de vida estão mais propensas a desenvolver câncer de pele. Porém estudos também indicam que homens são atingidos numa frequência muito mais elevada do que mulheres.

Pessoas de pele branca e olhos claros têm mais chance de desenvolver carcinoma basocelular. Assim como os albinos e pessoas com sardas pelo corpo.

É possível também perceber a doença através de alterações na cor e formato de pintas que a pessoa tenha pelo corpo ou ainda a aparição de novas pintas.

Histórico de câncer familiar também pode influenciar no desenvolvimento da doença. Por isso é necessário avisar o médico caso haja casos nos parentes mais próximos.

Baixa imunidade é outro fator que influência o desenvolvimento do carcinoma basocelular.

Para diagnóstico de carcinoma basocelular é necessário a realização de uma biópsia. Biópsia que é a remoção de uma pequena parte da área atingida para uma análise laboratorial.

É por isso que afirmamos que em todos os casos já citados é necessário que a pessoa preste muito atenção em qualquer mudança e busque ajuda profissional.

Quando procurar um médico ou dermatologista?

Como pudemos perceber um caroço atrás da orelha pode ter muitas origens, causas e efeitos diferentes. Alguns mais inofensivos outros nem tanto.

Mas em todos os casos é imprescindível que você perceba as alterações do seu corpo. Então procure encontrar razões dentre essas apresentadas que podem estar gerando esse caroço.

Em nenhum dos casos também é necessário pânico pois todos são completamente tratáveis e com enormes chances de cura sem sequelas.

Então para não ter nenhum tipo de dúvida dos sintomas que requerem mais atenção, aqui vão umas dicas de em quais momentos buscar ajuda de profissional especializado.

 

Caroço atrás da orelha: Sintomas que requerem mais atenção:

  • Caso o caroço atrás da orelha apareça repentinamente, seja imóvel e fixo;
  • Se o caroço seja duro e persista durante um longo período;
  • Apresente dor
  • Tenha aparência avermelhada;
  • Caso você o sinta mais quente que o restante do corpo;
  • Crescimento contínuo;
  • Alteração em seu formato ao longo do tempo;
  • Saída de secreção, pus ou qualquer outro líquido;
  • Dificuldade ao engolir;
  • Impossibilidade de mexer a cabeça ou o pescoço.

Com a presença de qualquer um destes sintomas acima não hesite em procurar um profissional de saúde.

O médico deverá fazer uma avaliação física do caroço atrás da orelha, na qual ele irá se basear em seu aspecto e reação ao ser tocado.

Será necessário que seja informado ao profissional caso haja outros sintomas como arrepios e febre, que em geral indicam infecção. Ou ainda caso o caroço apresente dor e incomodo não se esqueça de relatar na consulta.

O tratamento será baseado na origem do caroço e caso não seja necessário nenhuma intervenção externa o médico orientará.

Se necessário busque um médico ou especialista de sua confiança, pois ele saberá o que é melhor para cada caso de aparecimento de caroço atrás da orelha.

Se este artigo te ajudou conta pra gente aí nos comentários e não se esqueça de compartilhar o conhecimento com seus amigos, ainda mais se estiver precisando dessas orientações.

Frênulo Lingual: Tratamento e Prevenção de Condições Anormais

Você sabe como tratar o frênulo lingual caso haja alguma anormalidade? Como identificar alguma condição excepcional em crianças e bebês?

Hoje discorreremos sobre este assunto e esclarecer todas as dúvidas e curiosidades sobre o tema.

O frênulo lingual também é conhecido como freio lingual, ou popularmente chamado como freio da língua

Essa parte do nosso corpo é um tecido que liga duas estruturas inseridas na boca: a parte inferior da boca (chamada também de assoalho) e a língua.

Em alguns estudos médicos e livros científicos, o frênulo lingual é denominado como uma membrana mucosa ou uma prega de pele, que permite a movimentação da estrutura móvel (língua).

Pessoas que possuem alguma má formação nesse tecido, têm a língua parcialmente ou de forma completa “presa” ao piso da boca.

Essa situação é mais comum do que se imagina e é conhecida no dia a dia como “língua presa”; entretanto, o nome científico dessa circunstância é a anquiloglossia.

Assim, quando o frênulo lingual é muito curto, inexistente ou muito grosso, ocorre limitações nos movimentos da língua.

Essas limitações ocasionam grandes dificuldades para quem as possuem, e abaixo vamos falar mais sobre estas questões.

A literatura médica já observou que em indivíduos com o freio da língua normal, as funções bucais e até orais, inclusive a própria fala, ocorrem de maneira mais simples e natural.

Porém, aqueles que têm o freio da língua muito curto, normalmente também apresentam o frênulo mais espesso e isso atrapalha nas funções cotidianas executadas pela língua como na alimentação e, inclusive, na fala.

Este tipo de situação é de caráter congênito, ou seja, o paciente já nasce com a língua presa.

Dessa forma, cabe aos pais e responsáveis estarem atentos aos sinais do recém-nascido para que problemas futuros possam ser evitados.

Como identificar o frênulo lingual em bebês recém-nascidos

A avaliação e diagnóstico devem ser feitos por profissionais capacitados na área da saúde; normalmente pediatras, dentistas, fonoaudiólogos ou especialistas em amamentação.

Estas pessoas conseguirão através de uma avaliação completa identificar o problema e orientar sobre quais atitudes devem ser tomadas.

Ademais, uma dica muito importante vai para as mamães: observe se o bebê apresenta refluxo, gases, cólicas (muito mais que o normal) ou grande dificuldade para ganhar peso, já que isso pode ser um sinal de alerta.

Outro ponto importante é: caso perceba alguma dificuldade no processo de amamentação, como muita dor, rachaduras e fissuras mamilares que nunca cicatrizam e caso isso não melhore em hipótese alguma, também pode significar um sinal vermelho.

Em ambas as situações, é primordial a busca por assistência médica especializada.

Como tratar o frênulo lingual para amamentar

Conforme supracitado, quando a mulher sofre muito na amamentação, em alguns casos, devido a dores e até infecções, algumas mulheres acabam desmamando o bebê precocemente.

Obviamente, as mães não fazem isso por maldade ou negligência. Este tipo de atitude é realizada, com vistas a diminuir o sofrimento ao amamentar e sanar os ferimentos e dores ocasionados pela situação.

Assim, a ajuda de profissionais da saúde é necessária para o bem-estar da mãe e para a saúde da criança.

Segundo várias pesquisas, bebês que possuem a língua presa enfrentam além da dificuldade para amamentar, que já descrevemos, passam a ter limitações para ingerir outros tipos de alimentos.

Devido ao frênulo lingual, as crianças não conseguem posicionar a língua corretamente para mamar.

Assim, em vez de sugar o leite o bebê acaba mordendo o mamilo da mãe; assim sendo, além de causar muita dor às mães, a criança não consegue obter o leite de que tanto necessita para a sua nutrição e crescimento.

Retomando a questão do frênulo lingual, em caso positivo do problema, a correção do mesmo pode ser feita rapidamente e de maneira simples e pouco invasiva

Um dos procedimentos para tratar o frênulo lingual é denominado de frenectomia.

Este procedimento consiste em um pequeno corte a ser realizado no frênulo lingual, assim, a língua é solta deste freio.

Vale informar que a intervenção cirúrgica é feita com o uso de anestesia local. Ela é realizada de forma segura e basicamente, não oferece riscos de complicações posteriores.

Após a realização desta pequena intervenção cirúrgica, muitas mães relatam a melhoria da amamentação imediatamente, afinal, o alívio da dor é grande.

Ressaltamos que o procedimento é realizado em consultórios ambulatoriais adequados e por dentistas ou médicos certificados e habilitados.

Complicações em caso de não tratamento

Com o passar dos anos, caso a família não saiba como tratar o frênulo lingual, alguns empecilhos relacionados à língua presa podem surgir.

A restrição de movimentos da língua pode ocasionar dificuldade de fala, além da dificuldade da alimentação.

Ademais, a língua possui papel essencial no processo digestivo, já que é na boca que a digestão começa.

A língua possibilita a movimentação dos alimentos na boca e assim, facilita a mastigação. Só após isso, o alimento pode ser engolido.

Fora o processo da digestão, a língua também está intrinsecamente relacionada com o discernimento dos sabores e a percepção dos gostos, ou seja, está totalmente relacionada com o paladar.

Já no que concerne à fala, adultos e crianças que têm a língua presa costumam pronunciar o “r”, “o” e “t” e outras consoantes de maneira incorreta.

Além disso, o problema de frênulo lingual aumenta as chances dos seus portadores, terem problemas de higiene bucal e até cáries.

Famílias

Algumas famílias, devido ao fato de o bebê ser muito pequeno e até por receio de alguma complicação, optam por esperar a criança crescer um pouco mais, a fim de tomar a decisão referente a frenectomia, procedimento de que falamos anteriormente.

Ademais, precisamos salientar que em alguns casos, a língua presa se solta e fica normal com o passar dos meses/anos de vida da criança.

Todavia, os profissionais da saúde preferem já realizar a frenectomia assim que percebem o frênulo lingual.

Eles entendem que vale a pena a realização do procedimento para a melhoria da qualidade da amamentação e para o desenvolvimento da fala daquela criança.

Os médicos, dentistas especializados e demais pessoas habilitadas reforçam que em caso de dificuldades na amamentação ou se uma criança um pouco mais velha apresenta dificuldades na fala.

É importante procurar um médico para descartar ou confirmar o problema no frênulo lingual.

Em posse do diagnóstico e com as informações do profissional capacitado, os pais poderão definir quais ações serão tomadas.

Como tratar o frênulo lingual sem frenectomia

Além da frenectomia, existem outros dois procedimentos ambulatoriais que tratam do frênulo lingual, a saber:

A frenuloplastia:

Este procedimento é um pouco mais sério, já que envolve uma anestesia geral. Durante a intervenção cirúrgica é reconstruído o músculo da língua.

Esse processo visa resolver definitivamente os problemas de fala e de amamentação.

Essa cirurgia tem prazo médio de recuperação de 10 dias e é indicada para bebês a partir dos 6 meses de vida.

A técnica cirúrgica a laser

Nesta intervenção, é empregado um laser para cortar o frênulo lingual.

Diferentemente do procedimento anterior, neste não é necessário anestesia, é utilizado apenas um gel anestésico no frênulo.

Esse procedimento de prazo médio de recuperação bem mais rápido, de apenas 2 horas e também é indicado para bebês com mais de 6 meses de idade.

Vale ressaltar que estas intervenções cirúrgicas têm riscos mínimos e costumam não apresentar complicações.

Contudo, os médicos salientam que a família deve ter em mente que há possibilidade de sangramentos e infecções, assim como em quaisquer procedimentos desta espécie.

O que é o “teste da linguinha”?

A lei federal número 13.002/2014 fez ser obrigatório o cumprimento do “teste da linguinha” em todos os hospitais e maternidades do Brasil, sejam eles públicos ou privados.

Este exame, precisa ser realizado nas primeiras 24 horas de vida do bebê e possui como objetivo avaliar o frênulo lingual e diagnosticar qualquer situação anormal, como as que descrevemos anteriormente neste artigo.

Dessa forma, logo após o nascimento da criança já é possível que os pais saibam se ela tem alguma má formação no freio da língua e poderá, junto com a equipe médica, optar por uma melhor solução.

Como é feito o “teste da linguinha”?

Os pais, principalmente de primeira viagem, quando leem sobre testes e exames em seus bebês costumam ficar receosos e até aflitos.

Entretanto, se este é o seu caso fique tranquilo.

O “teste da linguinha” é realizado de forma muito simples e rápida, na maioria das vezes, na própria maternidade.

É um exame que não causa dor nem incômodo no bebê.

Normalmente, é feito por um fonoaudiólogo que apenas levanta a língua do bebê e através da observação, nota se há algum problema ou má formação no frênulo lingual.

Lembrando ao leitor, que este teste além de obrigatório pela lei é indispensável para atestar uma boa saúde, amamentação e desenvolvimento da fala da criança.

Em caso de não realização do teste, cobre da equipe médica ou da maternidade.

O frênulo lingual e o bullying

Este assunto é um pouco espinhoso, principalmente para quem já sofreu ou sofre bullying devido a algum problema no frênulo lingual.

A popularmente conhecida língua presa, com o passar dos anos e sem o devido tratamento, acarreta para a vida do portador dessa situação muitos problemas de relacionamento e das relações sociais em geral.

Infelizmente, a nossa sociedade costuma menosprezar e até rejeitar tudo o que é diferente dos seus padrões considerados normais.

E isto não é diferente no que se trata de pessoas com dificuldade de fala.

Anteriormente, explicamos que as pessoas com frênulo lingual, costumam falar algumas consoantes de maneira incorreta e isso pode ser visto no dia a dia de quem tem este problema.

Assim, nas escolas e empregos, percebe-se o isolamento de quem tem língua presa.

Algumas clínicas de fonoaudiologia e seus profissionais afirmam que além da língua presa, alguns pacientes apresentam outros problemas como dicção ruim e gagueira.

Isso se deve, segundo especialistas, ao fato de os pacientes passarem por situações de zombaria, pressão para falarem certo e até rejeição de familiares e colegas.

Em casos mais extremos, alguns adolescentes e adultos abandonam a escola para evitarem  problemas como, por exemplo:

  • Discussões;
  • Bullying;
  • Agressões.

Devido às suas limitações na comunicação oral, se isolam e até se deprimem.

Ademais, a situação no mercado de trabalho, infelizmente, não é muito divergente. As pessoas costumam rir e debochar dos portadores de língua presa

Alguns são imitados pelos colegas outros são tachados de incompetentes apenas pela dificuldade na fala.

Traçamos este panorama sobre a dificuldade do desenvolver da vida de uma pessoa com frênulo lingual. A fim de salientar a necessidade de tratamento adequado e auxílio médico logo aos primeiros sinais do problema.

Como tratar o frênulo lingual na fase adulta

Algumas pessoas que já são adultas, infelizmente, não tiveram acesso às soluções para cuidar do problema no frênulo lingual enquanto bebês ou criança.

Entretanto, nem tudo está perdido!

É possível que um adulto se cure deste problema. Porém, desde que busque ajuda especializada e faça os tratamentos disponibilizados pelo profissional de saúde.

Dessa forma, a articulação das palavras e a dicção serão melhoras drasticamente.

O tratamento quando realizado na infância, costuma oferecer resultados mais satisfatórios. Todavia, os adultos podem se beneficiar de alguns procedimentos que ajudarão a resolver a situação, são eles:

A frenulectomia

Esse nome difícil de pronunciar nada mais é que uma intervenção cirúrgica rápida e simples.

Consiste na retirada de uma parte do frênulo que se encontra bem perto dos dentes.

Após a remoção de parte dessa mucosa, é visível a melhora na fala do paciente.

O tratamento fonoaudiológico

Em casos de problemas de fala e dicção mais leves, não se faz necessário o procedimento cirúrgico.

Assim, apenas o tratamento fonoaudiológico já oferece soluções ao paciente.

O fonoaudiólogo trabalha a melhora da mobilidade das formações da língua, bochecha e boca. Ou seja, as estruturas orofaciais do indivíduo.

Após o tratamento, é possível notar um grande avanço na oratória do paciente.

Você já sabia informações de como tratar o frênulo lingual e as suas consequências? O que você achou deste artigo?

Conte pra gente nos comentários. E divulgue essa matéria para seus familiares e amigos nas suas redes sociais.

 

Saiba mais sobre o Frênulo Lingual

 

imagem05-09-2019-00-09-06

O frênulo lingual é uma dobra da membrana mucosa que está situado em parte central de sua língua. Se você olhar no espelho e levante sua língua, você vai ser capaz de vê-lo.

O frênulo lingual ajuda a ancorar a sua língua em sua boca. Ele também trabalha para estabilizar os movimentos da língua. Devido a isso, é importante para funções como a fala, comer e engolir.

Várias condições podem afetar o frênulo lingual e a área em torno dela. Leia mais para saber mais sobre essas condições e as coisas que você pode fazer para tratar ou prevenir-los.

Anormal anexo

O frênulo lingual normalmente se estende a partir da parte inferior de sua boca para a linha média da língua. No entanto, em alguns casos, pode ser anormalmente anexado.

Um mau anexado frênulo lingual pode afetar tanto nutricional e marcos de desenvolvimento em bebês. Devido a isso, é algo que é rotineiramente verificada no nascimento.

Língua empate, também conhecido como ankyloglossia, é causado por um curto período de frênulo lingual. Neste anexo, a língua é mais estreitamente vinculados ao fundo da boca.

Este comprimento menor, que inibe o movimento da língua. As crianças com a língua-laço de maio de experiência:

  • problemas com a amamentação, levando a ganho de peso
  • fala de problemas, especialmente com a articulação dos sons para l, r, t, d, n, z, e th
  • dificuldades de comer certos alimentos, tais como lambendo um sorvete de casquinha
  • problemas com underbite, devido à pressão sobre a mandíbula, da língua, situado a um nível inferior
  • a apnéia obstrutiva do sono, possivelmente devido a alterações no desenvolvimento facial, bem como o aumento da respiração bucal

O tratamento de um curto período de frênulo lingual

O tratamento de um curto período de frênulo lingual pode ser controversa. Se nenhuma alimentação ou de desenvolvimento, as dificuldades são vistas, o seu médico pode preferir uma espera vigilante abordagem. Isso é porque o frênulo lingual pode alongar naturalmente com a idade.

Se o tratamento for necessário, existem duas abordagens possíveis:

  • Frenotomy. Esta abordagem é normalmente utilizado em crianças e envolve rapidamente de corte ou recorte o frênulo lingual com tesouras estéreis.
  • Frenuloplasty. Esta mais envolvido procedimento ajuda a liberar o frênulo lingual e é realizada sob anestesia geral.

Dor de frênulo lingual

Às vezes, você pode perceber que a área ao redor de sua frênulo lingual sente dor ou proposta. Isto pode ser devido a algo visível como uma úlcera ou uma lesão. No entanto, em alguns casos, a causa pode não ser tão óbvio.

As coisas a seguir podem causar dor em ou em torno de sua frênulo lingual:

  • uma lesão na sua boca
  • deficiências de vitaminas como os de B12, ácido fólicoe ferro , que pode levar a dor na língua
  • certos enxaguatórios bucais, o que pode levar a irritação língua
  • alguns medicamentos, como os antiinflamatórios não-esteróides (Aines) e beta-bloqueadores, o que pode causar úlceras
  • A doença de behçet, uma condição rara na qual a inflamação dos vasos sanguíneos podem levar ao desenvolvimento de feridas

Prevenção e tratamento de uma dor de frênulo lingual

Você pode fazer as seguintes coisas para ajudar a gerenciar e prevenir a dor no ou em torno de sua frênulo lingual:

  • Pratique uma boa higiene oral.
  • Evitar o uso de produtos ou medicamentos que você tenha notado causar dor ou irritação.
  • Enquanto você está de cura, tente não comer os alimentos que podem irritar ainda mais a sua língua. Exemplos incluem apimentados ou ácidos alimentos.
  • Chupar cubos de gelo para ajudar a diminuir a dor.
  • Certifique-se de que você está recebendo quantidade suficiente de vitaminas para prevenir deficiências. Tomar suplementos vitamínicos, se você precisa.
  • Use over-the-counter (OTC) produtos tópicos, tais como aquelas que contêm benzocaine e peróxido de hidrogênio, para ajudar a aliviar a dor associada com feridas.
  • Se você praticar esportes, usar um protetor de boca para ajudar a evitar lesões na boca.

Afta no frênulo lingual

Aftas são lesões que podem se desenvolver em sua boca ou na gengiva. Eles às vezes podem ocorrer sob a sua língua, perto do frênulo lingual. Aftas são normalmente redondo ou oval, com uma borda vermelha e pode ser doloroso.

A causa das aftas é claro, mas há uma variedade de coisas que aparecem para dispará-los, incluindo, mas não limitado ao estresse, lesão e de sensibilidades a alimentos.

Prevenção e tratamento de aftas

Apesar de aftas geralmente desaparecem em uma semana ou duas, há várias etapas que você pode tomar para ajudar a tratar aftas e impedir novos ocorra:

  • Use OTC produtos tópicos para ajudar a aliviar a dor e promover a cicatrização mais rápida. Olhe para os produtos que contêm peróxido de hidrogênio, benzocaine, ou fluocinonide.
  • Tente enxaguar a boca com água salgada ou chupar cubos de gelo para ajudar a aliviar a dor.
  • Siga bons hábitos de higiene oral.
  • Fique longe de alimentos que você pode ser sensível a ou que tenham causado sores de canker no passado. Evitar potencialmente irritante alimentos, como alimentos picantes, enquanto aftas são a cura.
  • Certifique-se de que você está comendo uma dieta bem equilibrada , a fim de evitar deficiências nutricionais. Use os suplementos vitamínicos, se você precisa.
  • Encontrar formas de aliviar o stress.
  • Consulte o seu médico se aftas não responder a at-home care. Eles podem ser capazes de prescrever medicamentos que podem ajudar a cura.

Colisão ou pele tag no frênulo lingual

Você já notou algo que parece uma colisão ou tag pele perto o frênulo lingual e se perguntou o que poderia ser? Enquanto marcas na pele, não ocorrem na língua, existem algumas possíveis causas de saliências ou protuberâncias:

Plica fimbriata

Plica fimbriata são pequenas franjas que são feitas de mucosa. Eles podem ser encontrados em execução paralela em ambos os lados do frênulo lingual.

Essas franjas podem ter delicado extensões que crescer. Estas extensões podem olhar como marcas na pele, mas são completamente normais e inofensivos.

Lymphoepithelial cistos (LECs)

LECs são um raro tipo de cisto que pode ocorrer em diferentes partes do seu corpo, incluindo em ou abaixo de sua língua. Eles são tumores não cancerosos que são firmes e amarelo ou creme na cor.

LECs são normalmente indolor, embora, em alguns casos, o inchaço ou a drenagem pode ocorrer. Eles podem ser removidos cirurgicamente, e a recorrência dos cistos é raro.

Oral vírus do papiloma humano (HPV)

O HPV é uma infecção viral que pode ser transmitida para o boca por sexo oral. Muitas vezes é assintomática, mas em alguns casos pode causar verrugas ocorrer.

O HPV também está associada com o câncer. Na verdade, acredita-se causa de 70 por cento da boca e garganta, câncer nos Estados Unidos.

Embora os tipos de HPV que causam verrugas não são os mesmos como aqueles que causam câncer, continua a ser uma boa aposta para verificar com o seu médico se você acha que tem uma infecção de HPV oral. Eles podem aconselhá-lo sobre como os tumores podem ser removidos.

Você pode evitar o contágio do HPV na boca usando um preservativo ou um dique de borracha durante o sexo oral. Embora não tenha sido testado para o HPV oral, recebendo a vacina contra o HPV também pode ajudar.

Rasgado frênulo lingual

Em alguns casos, o frênulo lingual pode rasgar ou rasgar. Isso na maioria das vezes ocorre devido a uma lesão ou trauma para a boca ou o rosto, como um objeto a ser colocado na boca muita força.

Rompimento do frênulo lingual ou outras lesões orais pode ser um sinal de abuso. Na verdade, ferimentos no rosto ou na boca tem sido relatada em até 49 por cento das crianças e 38 por cento das crianças que já foram agredidos fisicamente.

O tratamento de uma rasgado frênulo lingual

Pequenas lágrimas para o frênulo lingual, muitas vezes se curam sozinhos. No entanto, desde que a área ao redor do frênulo lingual contém uma grande quantidade de vasos sanguíneos, o sangramento pode ser um problema. Devido a isso, lágrimas maiores podem exigir pontos.

Frênulo Lingual piercing

Vários piercings orais têm se tornado cada vez mais populares — incluindo aqueles de frênulo lingual. Para fazer isso, o frênulo lingual é perfurado horizontal. Jóias, como um bar ou um anel, em seguida, pode ser colocado o piercing.

Como qualquer piercing, você vai sentir dor com um frênulo lingual piercing. No entanto, o nível de dor pode variar de indivíduo. Da mesma forma, a cura, o tempo também pode variar de pessoa para pessoa. Que normalmente varia entre 3 a 6 semanas.

Há uma variedade de complicações associadas com a cura piercings de língua, um dos quais é a infecção. O úmido, ambiente quente da boca é um local ideal para bactérias para crescer e prosperar.

Prevenção e tratamento de infecção

Você pode ajudar a evitar a infecção durante a cicatrização, fazendo o seguinte:

  • Continuar para a prática de uma boa higiene oral. Isso inclui a escovação, uso do fio dental, e usando álcool anti-séptico bucal.
  • Evite jogar ou tocar em seu piercing. Se você deve tocá-lo, certifique-se de que suas mãos estão limpas.
  • Atraso do contato sexual, incluindo francês, beijos e sexo oral, até que após a cura é concluída.
  • Evite submergir-se na água, onde os micróbios podem estar presentes, tais como lagos ou piscinas

Se você notar sinais de infecção, tais como anormal, dor ou inchaço, sangramento ou corrimento de pus, você deve certifique-se de consultar o seu médico. Você pode precisar de antibióticos para tratar a infecção.

Quando consultar um médico

Existem algumas situações que envolvem o frênulo lingual para o qual você deve consultar um médico. Eles incluem o seguinte:

  • ao perceber que seu filho está tendo dificuldade de amamentação
  • tendo problemas com tarefas como fala ou come que pode ser atribuído à língua-empate
  • enfrentando a dor persistente em torno do frênulo lingual, que não tem nenhuma causa clara
  • o desenvolvimento de feridas que são grandes, recorrente ou persistente
  • ter uma inexplicável colisão ou caroço que não desaparece
  • recebendo um grande desgaste na sua frênulo lingual ou uma lágrima que sangra profusamente
  • ter um piercing no frênulo lingual, que pode ser infectado

O serviço de take-away

O frênulo lingual é uma dobra de tecido que contribui para fixar e estabilizar a sua língua. É importante para muitas coisas, incluindo a fala e a alimentação.

Há uma variedade de condições que podem afetar o frênulo lingual. Estas podem incluir coisas como um anormal anexos, feridas, ou lágrimas.

Se você estiver enfrentando sintomas em ou em torno de sua frênulo lingual que são persistentes, o recorrente, ou causar preocupação, fazer uma consulta com o seu médico. Eles podem ajudar a determinar o que pode estar causando os sintomas.